sexta-feira, 8 de agosto de 2008

13 estudos sistemáticos sobre o REINO DE DEUS! - Copie e cole e faça a sua apostila.

Uma introdução a Teologia do Reino de Deus
Observando a Idéia geral.Jesus estava centrado no Reino.A teologia do Reino de Deus tem suas raízes no Antigo Testamento. Os profetas descreveram o Reino com um dia, quando homens e mulheres viveriam juntos em paz, quando os problemas sociais seriam resolvidos e todo o mal teria fim (Is 2:4, 11:6).No Novo Testamento, mais especificamente no ministério de Jesus está o conceito do Reino de Deus. Os autores dos Evangelhos Sinópticos (Mateus, Marcos e Lucas) encheram seus livros com ensinos sobre o Reino. Eles freqüentemente resumiram o material como o livro de Marcos diz: “Depois de João ter sido preso, foi Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho de Deus, dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho.”(Marcos 1:14,15). Este breve resumo do autor demonstra a idéia das palavras e ações de Jesus.Mateus também faz um resumo de forma parecida. Ele sucintamente apresenta o ministério de Jesus em 4:23 e 9:35, como sendo centralizado no Reino. O próprio Jesus também resumiu a mensagem do Reino quando ele deu instruções aos seus doze discípulos (Mat 10:5-15). O evangelho do Reino é o único evangelho que manda seus discípulos a pregarem. No texto que Lucas relata o envio dos setenta discípulos (Lc 10:1-12), Jesus usa esta mesma linguagem.O termo Reino estava constantemente nos lábios de Jesus, e a idéia do Reino era central durante as proclamações de Jesus. Suas palavras vieram para nos ensinar como entrar no Reino (Mat 5:20, 7:21). Suas ações provavam que o Reino estava presente em seu ministério (Mat 12:28). Suas parábolas informaram sobre os ministérios do Reino (Mat 13:11). Suas orações mostraram aos seus discípulos o desejo de seu coração, que o Reino viesse à terra (Mat 6:10). Sua morte, ressurreição e assencao nos transformou em instrumentos do Reino (At 1:8). Em sua segunda vinda promete a consumação do Reino para seus filhos (Mat 25:31, 34).O que outros pensam sobre o ReinoDurante a historia, o Reino de Deus tem sido interpretado de muitas maneiras. Aqui estão alguns exemplos:Por trás das câmeras.C. H. Dodd defende que o Reino de Deus foi plenamente realizado no ministério de Jesus. O reino de Deus é um local terreno, onde há retidão, paz e alegria. Estes são os benefícios para aqueles que guiaram sua vida pela direção do Espírito. O Reino é uma realidade presente, esta idéia é baseada em passagens como: Mateus 12:28, Romanos 14:17 e Isaias 2:4.Uma segunda forma através da qual o Reino é visto, o apresenta como um lugar de bênçãos futuras que vai acontecer com a Segunda Vinda, para o povo de Deus (IÇO 15:50, Mat 8:11, II Pe 1:11, Mat 25:34). Os seguidores de Jesus entram no Reino quando ele retornar. O Reino vindouro traria um fim ao velho comando da humanidade e começaria uma nova existência, com um comando celestial. Por isso o Reino é futuro e sobrenatural. Basicamente o proponente desta idéia era Albert Schweitzer.Adolph Von Harnack sugeriu outra teoria. Para ele o Reino foi reduzido a um domínio subjetivo. É uma bencao interior e redentora (Rom 14:17). O Reino é expresso através do novo nascimento (Jo 3:3) e é um poder interior que penetra o espírito humano e o domina.Ainda outra visão do Reino de Deus foi criada por Santo Agostinho. Ele cria que o Reino e a igreja eram a mesma coisa. Este ponto de vista ainda é comum como nosso próprio linguajar sugere. Nós falamos sobre trazer pessoas para o Reino, o que é um sinônimo de traze-los para a igreja. Ele cria que conforme a igreja cresceu, também cresceu o Reino. Conforme a igreja leva o evangelho ao mundo, o Reino cresce. Ainda há outras visões que enfatizam: O Reino de Deus deveria estar ligado a governos e nações do mundo (Apocalipse 11:15), que o Reino é um domínio no qual devemos entrar agora (Mat 21:31), o Reino é um domínio no qual devemos entrar amanhã (Mat 8:11), o Reino é ao mesmo tempo um presente de Deus dado para o futuro (Lucas 12:32), e um presente que deve ser recebido no presente (Marcos 10:15).Mãos a obra na interpretação.O que é o Reino?DomínioReino é normalmente entendido como o local de domínio de um Rei. Um exemplo de nossos dias é o Reino Único que é constituído por várias nações: Grã Bretanha, Escócia, Irlanda, País de Gales etc... O povo que vive neste Reino está sujeito a um Rei ou Rainha que exerce autoridade sobre este povo.Reino-PoderOutra forma de analisarmos a idéia do Reino é achada em sua definição no dicionário: “O Reinado ou poder que o rei tem sobre seus súditos.” Esta definição é a mais próxima do significado primário das palavras usadas no Hebraico e Grego, do que o conceito de domínio. Em hebraico a palavra para Reino é malküt. A palavra usada em Grego é Basiléia.Por trás das câmeras O Reino no antigo Testamento Dr. James Kallas sugere em seu livro: Jesus e o Poder de Satanás que Jesus jamais explicou o Reino porque as pessoas a quem ele estava falando entendiam ou ao menos pensavam que entendiam o seu significado (Kallas 1968 119) O Antigo Testamento apresenta o Reino no contexto de uma escatologia e expectativa Judaico-Messianica. Eles criam que Deus os livraria, isto era sua esperança para o futuro. Israel teve seu auge durante o reinado de Davi e Salomão. Daquele ponto em diante Israel entrou em declínio. Com a morte de Salomão o reino dividiu-se em dois Reinos, cada qual com seu próprio Rei e Governo. Esta divisão gerou um desejo entre os Judeus, que Deus restaurasse a eles as bênçãos do passado. Há duas formas, através das quais o Reino começou a ser entendido. A primeira chamada de o Conceito Davídico e a segunda , conhecida como o Conceito Apocalíptico do Reino de Deus.O conceito Davídico do Reino.A esperança de Israel era que Deus enviaria um rei como Davi. A ênfase de Israel era militar e geográfica. Israel queria o retorno de um Reino nacionalista. Os profetas do antigo testamento começaram a usar a expressão “o dia do Senhor”, esta idéia para eles trás dois significados, de restauração e julgamento. Israel cria que o “dia do Senhor” ,seria um tempo quando Israel seria plenamente restaurado (Amós 9:4, Isaías 11, Zacarias 8:4-8). As nações seriam julgadas (Amos 1). A mensagem de Amós cumpriu-se quando o Reino do Norte virtualmente deixou de existir após a invasao dos Assírios. Quando o Reino do Sul foi para o exílio, a esperança permaneceu, e reacendeu-se no Período da Restauração quando Zorobabel, um descendente de Davi tornou-se Rei. Esta esperança esta refletida no Salmo 126. A esperança Davídica de que um poder militar e político emergiriam novamente nos tempos de Zorobabel. Judá esperava que o descendente de Davi fosse aquele que os guiaria novamente a glória do Reinado de Davi. Ageu e Zacarias espelharam a expectativa que sondava Zorobabel. Mas quando seu reinado falhou, as esperanças se esvaneceram.Mais uma vez durante a revolta dos Macabeus estas antigas aspirações nacionalistas se reavivaram. No entanto, não houve o surgimento de um rei Davídico, um ungido que trouxesse poder político e militar. Conforme você vai virando as paginas do Novo Testamento, ainda vemos um remanescente daqueles que criam iria restaurar um reino nacionalista a Israel (João 6:15, Atos 1:6)Pensava-se que o Reino de Deus seria um reino deste mundo, que seria formado por Judeus. Não havia nada de espiritual ou futurista nesta idéia. O Reino era um sonho do nacionalismo Judaico. (Kallas 1968 119-121)O conceito Apocalíptico do ReinoO segundo ponto de vista surgiu no Judaísmo aproximadamente no período Intertestamentário (404 AC – 6 AC). Durante este período surgiu uma nova forma de escrita, chamada Literatura Apocalíptica, então a expressão Reino de Deus popularizou-se. A esperança não havia desaparecido; apenas assumiu uma nova forma. Os profetas esperavam um reino nacionalista, enquanto que a esperança dos escritores apocalípticos era de um Reino Celestial que traria fim a este Século de Maldade. Um novo mundo entraria em cena trazendo o domínio de Deus. Este ponto de vista gerou o entendimento que Satanás domina este Século de Maldade. Quando Antíoco Epifanes desencadeou sua perseguição contra Israel (175 – 164 AC). Esta interpretação floresceu. Este horrível cataclisma do mal só poderia ser fruto de um conflito cósmico. O mal estava prevalecendo. O Bem estava sendo derrotado. Tudo o que era demoníaco e doente estava tomando o controle. Foi aí que a consciência Judaica da presença de espíritos malignos começou a se desenvolver. Os livros do Período Intertestamentário nos abrem uma janela para entendermos o que o povo estava crendo nesta época. No livro de Enoque 54:3 – 6 Satanás é apresentado como o dominador de um reino do mal com muitos seguidores, os demônios. O livro do Jubileu 23:29 sugere uma era dourada quando o próprio Deus em seu Reino reverteria todo o mal de Satanás. O bem finalmente triunfaria, haveria cura, o poder das trevas sera derrotado.O que fazer com tudo isso que aprendi? É sempre importante aplicar o que você aprendeu. De uma pausa agora e peca ajuda ao Espírito Santo. Então medite em como transformar em prática, as seguintes perguntas.- Como você resumiria o Ministério do Reino em sua vida?- De que formas as palavras e ações de Jesus afetam sua vida?- Como os conceitos de Domínio e Reino – Poder afetam a forma que você entendia o Reino de Deus?- Como a idéia do nacionalismo Judaico se encaixa no corrente pensamento, que vê Israel como parte central do mover de Deus nos últimos dias?


Semana 2 - A guerra já começou!

O Reino no Novo TestamentoObservando a idéia geralO Reino de Deus no Novo TestamentoQuando você começa a ler o Novo testamento você pode ficar chocado com a aparente guerra que Jesus imediatamente começa a participar. João Batista proclamou que havia um que estava para vir, e com ele vira a época do derramar do Espírito. Marcos demonstra claramente que o Reino manifestou-se juntamente com Jesus. As palavras e ações de Jesus demonstram grande unidade, a ponto de dizermos que o Reino é explicado e demonstrado em Jesus. Em Jesus nos temos a presença do futuro. Jesus trouxe o domínio do Reino no futuro, para o presente. Nós agora vivemos na presença do futuro. Esta expressão era muito usada por Dr. George Eldon ladd para expressar a realidade do Reino. Ele sempre dizia que a igreja vive entre dois tempos; ela vive entre a inauguração e a consumação do Reino.Este conceito de “presente, mas ainda por-vir” é visto através de todo o Novo Testamento. Mateus o ilustra em 12:28 quando elel escreve: Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós. Paulo escreve em I Coríntios 15:24, E, então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder. João escreve em I João 3:2, Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele. Tudo o que Jesus fez foi tão importante quanto o que ele disse. Os Cristãos do Século Vinte freqüentemente se preocupam muito com o que ele disse, e o fruto disso é que se esquecem de que o que ele fez, trazia a mesma mensagem de suas palavras. Ele ensinou tanto por suas ações quanto por suas palavras.Mãos a obra na Interpretação. O que Jesus fez em seu ministério?É justo fazermos esta pergunta: O que Jesus fez em seu ministério? O evangelho de Marcos deixa claro que a missão de Jesus era destruir a atividade de Satanás no mundo. Ele deu a seus ouvintes uma ilustração prática do Reino em seu ministério quando curava os enfermos e expulsava os demônios. Jesus e Satanás estavam em um conflito cósmico, mas o que eles estavam disputando eram as vidas e domínio sobre homens e mulheres. Muitas outras batalhas estavam também acontecendo: fome (João 6), desastres naturais (Marcos 4:34-41), doença (Lucas7:21), e morte (Lucas 7:11-17)O evangelho de Mateus (12:22-31) demonstra claramente que a guerra entre Jesus e Satanás não é uma guerra civil que se limita a um local geográfico. Pelo contrario é a batalha entre o Reino de Deus e o Reino de Satanás. O Valente, Satanás, é amarrado (entende-se por amarrar: uma metáfora que significa restringir o poder) então a casa do Valente (o Reino de Satanás) pode ser saqueada. O poder é restringido, mas não destruído (Mateus 16:23, Marcos 8:33; Ladd; Uma Teologia do Novo Testamento 1974 66)Como Outros explicam o ReinoEm seu livro O Verdadeiro Satanás, Dr. James Kallas diz: “Uma guerra esta acontecendo! Uma guerra cósmica! Jesus é o divino invasor enviado por Deus para destruir as forcas de Satanás. Neste entendimento, enquadra-se todo seu ministério. Jesus tem um propósito – vencer Satanás. Ele considera seriamente a forca do inimigo” (Kallas 175 60). Jesus venceu a guerra, mas ainda há batalhas para serem sutadas. Jesus deu a seus discípulos a missão de continuarem a trazer o domínio de Deus ao mundo, em suas vidas e proclamação (Lucas 10:8,9). Na pregação e nos milagres que eles fizeram, Jesus viu a derrota de Satanás (Lucas 10:18). As últimas palavras de Jesus a seus discípulos quando ele partiu (Atos 1/1-8) demonstram que ele iria dar o poder necessário, para que os discípulos continuassem o trabalho de limpeza de sua guerra.Uma ilustração do livro de Oscar Cullmann, Cristo e o Tempo vai nos ajudar a entender este conceito de limpeza. Ele conta uma história da Segunda Gerra mundial, do dia “D” e do dia ”V”. O dia “D” foi 6 de Junho de 1944, o dia que decidiu o resultado da guerra. No entanto a guerra não acabou oficialmente até 7 ou 8 de Maio de 1945, no dia “V” (Cullmann 1964 84). Entre estas duas datas, quase um ano se passou, ainda haviam batalhas para serem lutadas e vidas de aliados se perderam. Na verdade, mais vidas se perderam nesta época do que em qualquer outro momento durante a guerra. Mesmo que as batalhas tenham continuado, a guerra já estava decidida. Assim também era com Jesus. A terra era dele. Em seu nascimento, vida, morte, ressurreição e ascencao Deus derrubou a Satanás. Deus fincou sua bandeira na forma de uma cruz e Jesus disse “... está consumado...”. A guerra estava decidida, mas ainda há uma continuação que vai durar até a volta de Jesus.Compreendermos o Reino de Deus, em seu aspecto presente e futuro é entendermos o tema do qual flui todo o ministério de Jesus e o Novo Testamento. Nós vivemos na presença do futuro, o “presente, mas ainda por-vir”. Quando olhamos qualquer passagem no Novo Testamento, nós devemos fazer isto através de nossas lentes do Reino, e fazermos perguntas a esta passagem com aquele grupo de pré-suposições. O Reino de Deus estava no Antigo Testamento. Isto pode ser demonstrado claramente, pois é fácil vermos o Reino presente em eventos como o Êxodo e o Cativeiro Babilônico. Deus agiu com o poder de um Rei para livrar e julgar seus filhos. O Reino entrou na historia de uma vez por todas na pessoa e atos de Jesus.Duas formas de vermos o Reino No Novo TestamentoHá duas formas pelas quais o material relativo ao Reino no Novo Testamento pode ser visto: a Satanward e a Godward.Visão Satanward: A visão Satanward leva a sério a idéia que Jesus veio ao mundo para começar uma guerra contra Satanás. A tendência dos Cristãos ocidentais é aceitar os eventos sobrenaturais que aparecem nas escrituras em uma destas três maneiras:1 – Estas coisas aconteceram, mas não acontecem mais hoje2 – Estas coisas aconteceram e acontecem hoje3 – Estas coisas nunca aconteceram da forma que foram registradas, portanto, elas não podem acontecer hoje.Quando o material do Novo Testamento é observado da perspectiva que o ministério de Jesus foi realmente centrado contra Satanás em uma luta cósmica, que ocorreu na terra, isto é chamado de a visão Satanward. Este termo foi criado por Dr. James Kallas e deve demonstrar que os Cristãos deveriam considerar mais seriamente a Satanás como inimigo de Deus.A visão Godward: A segunda maneira pela qual o material do Novo Testamento pode ser vista é chamada pelo Dr. Kallas como a visão Godward. Nesta visão a missão de Jesus era trazer-nos salvação e nos levar a termos comunhão com Deus novamente.Qual Visão então? Ambas, tanto a Godward quanto a Satanward são legítimas. De acordo com o Dr. Kallas a porcentagem aproximada é:- O conteúdo dos Evangelhos Sinópticos e dos escritos de Paulo é oitenta por cento Satanward e vinte por cento Godward- O conteúdo de João, Hebreus, e Apocalipse são oitenta por cento Godward e vinte por cento Satanward.Ambas interpretações são verdadeiras. É um fato que a verdade Bíblica nunca pode ser discernida em escolhermos uma verdade acima de outra. Ambas verdades devem ser lavadas em consideração. “Quando elas estão separadas,” afirma Dr. Kallas, “não significa que uma se torna em uma meia verdade, mas que uma não possui verdade, e sim distorção.Para entender mais acuradamente o Reino de Deus, nos devemos estar comprometidos tanto com a visão Satanward, quanto com a Godward. Por dentro a visão Satanward vê a igreja como o exercito de Deus que continua a missão de limpeza ate o retorno do Rei. Na visão Godward a igreja é vista como o funcional corpo do Rei deixado na terra para ministrar redenção àqueles que estão fora do corpo e cuidado por aqueles que estão dentro do corpo.O que fazer com tudo isto que aprendi?É sempre importante aplicar o que você aprendeu. De uma pausa agora e peca ajuda ao Espírito Santo. Então medite em como transformar em prática, as seguintes perguntas.- Pense em duas áreas em sua vida, nas quais o conceito “presente, mas ainda por-vir”, lhe ajuda a entender melhor a vida do crente? - Qual o tipo de ataque o inimigo normalmente usa contra você?- Em uma escala de 1 a 10: Como a visão Satanward lhe afeta? Por que?- E a visão Godward, lhe afeta da mesma forma ou não?



Semana 3 - A Igreja Não é o Reino!

A Igreja e o ReinoObservando a idéia geral!O Reino e a IgrejaComo o Reino de Deus e a Igreja se podem se identificar? São coisas diferentes ou não? Se forem coisas diferentes, como elas se relacionam? Estas são perguntas importantes à luz da correne linguagem que freqüentemente trata estes termos e conceitos como sinônimos.Foi Santo Agostinho quem primeiro identificou o Reino com a Igreja. Esta idéia tem se mantido desde a reforma. A sugestão que foi feita é que Jesus veio proclamar o Reino, mas o resultado foi a Igreja. Algumas linhas Teológicas ainda vêem a Igreja e o Reino como a mesma coisa. A nossa linguagem normalmente alterna o uso das palavras igreja e Reino. Talvez nós dizemos algo como: “Vamos edificar o Reino”. Mas o que queremos dizer é: “Vamos construir uma igreja”. Eu creio que a missao de Jesus era invadir este Século de maldade com o seu Domínio Real, a era vindoura. Aqueles que recebem a proclamação do domínio de Deus são de fato a Igreja.O Remanescente é a IgrejaÊnfaseJesus aparentemente não começou sua missão, iniciando um novo movimento dentro ou fora de Israel. Ele veio como um homem Judeu para o povo Judeu. Ele aceitou, como vínculo, a autoridade do Antigo Testamento. Ele tomou parte com as práticas no Templo. Ele adorou na Sinagoga. Ele viveu e trabalhou como um Judeu. Mesmo quando ele viajava para fora do território Judaico, ele insistia que suas missão era para as ovelhas perdidas da casa de Israel (Mateus 15:24). Quando ele enviou seus discípulos para ministrarem, ele disse-os para irem somente a Israel (Mateus 10:5-6).Há pelo menos três exceções a este fato:- A mulher Samaritana: João 4:1-42- O servo do Centurião: Mateus 8:5-13- A mulher Cananéia: Mateus 15:21-28Estas três historias estão em circunstancias justificáveis, para estas ações de Jesus.Sua missão central era proclamar a Israel que Deus estava cumprindo cabalmente suas promessas e trazendo Israel ao seu verdadeiro destino como seus filhos.Rejeição Israel rejeitou a mensagem de Jesus sobre o Reino de Deus. Sua proclamação apareceu muito cedo em seu ministério (Marcos 1:14-15) e gerou uma rejeição imediata (Marcos 3:1-6) que se intensificou durante todo seu ministério, culminando com sua morte sacrificial na cruz.O RemanescenteEnquanto Israel recusou aceitar a oferta de Jesus, o Reino, um pequeno grupo, um remanescente respondeu em fé. A idéia Judaica de discipulado era o chamado ao compromisso de obedecer a Torah (Os cinco primeiro livros do Antigo Testamento). A ideia de Jesus sobre discipulado, era chamar pessoas a se comprometerem com ele mesmo e com sua mensagem.A igreja e o ReinoDesde que Jesus proclamou o Reino a Israel como o cumprimento de seu verdadeiro destino, e eles rejeitaram, ainda assim a missão foi um sucesso através daqueles seguidores que receberam a mensagem e tornaram-se seus discípulos. Estes discípulos deveriam ser conhecidos como a Igreja, o verdadeiro Israel de Deus. A escolhas dos doze foi uma parábola viva, onde Jesus autenticou sua idéia, que ele estava levantando uma nova congregação para repor a nação de Israel que rejeitou sua mensagem. Cinco ilustrações do Dr. Ladd tornarão este conceito mais claro.O Reino de Deus e a igreja não são iguais. Porque o Reino é dinâmico (seu domínio), a Igreja e o Reino não são a mesma coisa. A igreja é formada daqueles que vivem sob o domínio do Rei deste Reino, mas não é o Reino.O reino e a Igreja não são a mesma coisa. Os autores do Novo Testamento nunca equipararam a Igreja com Reino. Como os primeiros pregadores, eles nunca pregaram a igreja, mas proclamaram o Reino. )Atos 8:12, 19;18, 20:25, 28:23, 31). Será muito difícil substituir a palavra Igreja pela palavra Reino nestes versículos. John Bright tem razão quando ele afirma em seu livro, O Reino de Deus, que nunca houve a menor pista de que a Igreja física pode ser ou produzir o Reino de Deus. É seguro dizer que a Igreja é o povo do Reino, mas nunca o Reino em si.O Reino Cria a Igreja. O domínio de Deus, conforme apresentado nas palavras e ações de Jesus confrontou homens e mulheres a responderem e submeterem-se a este domínio, forjando um novo relacionamento com Ele, na posição de Rei. (Marcos 3:31 a 35). Quando o poderoso domínio de Deus enche um indivíduo, ele se torna parte do corpo de Cristo, a Igreja.A missão da Igreja é Testemunhar o Reino. A missão da igreja é dar testemunho do Reino de Deus. A igreja não pode contruir o Reino ou se tornar o Reino. A igreja é o vaso através do qual os poderosos atos redentores de Jesus tomam forma. Isto é ilustrado na comissão de Jesus aos doze (Mateus 10) e aos setenta (Lucas 10). A proclamacao dos apóstolos no livro de Atos reenforca esta idéia.A Igreja deve testemunhar a todo o mundo sobre o Reino. Os setenta discípulos que Jesus enviou era algo simbólico. A tradição judaica acreditava que havia setenta nações no mundo e que a Torah Judaica foi dada no inicio em setenta línguas diferentes. O envio de setenta missionários parece ser uma afirmação implícita de que a mensagem de Jesus deveria ser ouvida não somente em Israel, mas em todo o mundo. (Ladd, 1993. 112). A rejeicao da oferta de Deus, do Reino por Israel tornou-se irreversível. Jesus anunciou de forma soberana que Israel não seria mais um povo sob o domínio de Deus. O seu lugar seria tomado por outros que provassem ser confiáveis (Marcos 12:1 a 9; Mateus 21:43 – A inclusão dos Gentios). Já que a Igreja é a portadora da vida e comunhão do Reino, então um de seus maiores propósitos deve ser demonstrar a vida e poder do Futuro neste Século de Maldade. A Igreja vive em dois tempos, ao mesmo tempo. Nós somos o povo do futuro (por-vir) vivendo em um Século de Maldade. A Igreja deve oferecer um modelo que retrate a vida no futuro que será perfeitamente ordenado.A igreja é um Canal através do qual o Reino age. A Igreja é o canal através do qual os atos do Reino de Deus acontecem (Mateus 10:8, Lucas 10:17). Isto torna o discipulado muito importante. A igreja normalmente tem falhado na formação de verdadeiros discípulos de Jesus. A Igreja tem a tendência de promover o caráter e a comunhão, a ponto de negligenciar importantes ministérios do Reino, como orar pelos enfermos e expulsar demônios. A proclamação do Reino deve ser uma combinação de palavras e ações.Responsabilidade e autoridade.Jesus deixou as chaves do Reino nas mãos de Pedro (Mateus 16:19). O pano de fundo para esta história vem de Isaias 22:22 onde Deus deu a Eliaquim as chaves da Casa de Davi comissionando-as ao seu cuidado. Administrar normalmente é entendido como conservar e proteger. Nós não podemos cometer o erro do terceiro servo na parábola de Jesus, encontrada em Mateus 25:13 a 40. Ele recebeu seu talento, e o enterrou para conserva-lo, e por isto mereceu a ira de seu mestre. Jesus redefiniu administrar acrescentando também investimento e risco neste conceito.Segundo Jesus a igreja é construída sobre a base de seu Título de Messias. E o inferno não prevalecerá contra Ela. Para garantir que a igreja entenderia sua autoridade, Jesus disse, Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus.**Soltar denota a libertação daqueles que estão sob o controle de Satanás. Amarrar significa impedir ou proibir Satanás de ferir a igreja. Amarrar e Soltar não significa automaticamente que Deus fará tudo o que a igreja falar. Amarrar e Soltar significa que a Igreja faz em sua época, o que o Pai já ratificou e determinou para o Futuro (por-vir). A igreja é atenta ao que Deus esta fazendo, amarrando o que Ele proibiu e soltando o que Ele liberou.**Nota do Tradutor: O texto mencionado encontra-se em Mateus 16:19. Na Bíblia em inglês ao invés das palavras “ligares” e “desligares” existe as palavras “amarrar” e “soltar”. ResumindoO Reino de Deus é seu domínio e Reino. A igreja é a comunidade daqueles que tem experimentado o domínio de Deus e suas bênçãos. O Reino cria a Igreja, age na Igreja, e através dela demonstra o domínio de Deus ao mundo. O Reino não é a Igreja, nem a Igreja é o Reino.O que fazer com tudo isto que aprendi?É sempre importante aplicar o que você aprendeu. De uma pausa agora e peca ajuda ao Espírito Santo. Então medite em como transformar em prática, as seguintes perguntas.- Quão bem você tem obedecido aquilo que crê?- Como estas idéias cabem dentro da Teologia Dispensacionalista do passado, presente e futuro?- Como você é parte do remanescente?- Com que freqüência você intercala o uso das palavras Reino e Igreja? Que diferença faz este intercambio?- Qual é sua responsabilidade como povo do Reino?- De que maneiras você é uma testemunha do Reino de Deus?



Semana 4 - Batalha do reino:

Parte 1 - Ataque e Contra-Ataque!Observando a idéia geral!Há uma guerra acontecendo! Todos os que vivem no planeta Terra estão em um campo de batalha. O inimigo não entende que foi derrotado. Deus plantou uma cruz na terra e anunciou que ele Domina. A guerra já foi decisivamente ganha! Mas ainda há algumas batalhas menores entre o Reino de Deus e o Reino de Satanás. Podemos ilustrar isto observando como ocorrem os ataques e contra-ataques em um confronto. Temos que entender que conforme atacamos as fortalezas de Satanás, suas forcas vão contra-atacar. A vida e ministério de Jesus nos dão um exemplo para a Igreja entender esta estratégia.O Remanescente é a IgrejaJesus escolheu seus doze discípulos (Marcos 3:13 a 15). Até este momento na narrativa de Marcos, ele já havia contado a historia da pregação e batismos de João (Marcos 1:1 a 8); O revestimento da presença do Espírito sobre Jesus (Marcos 1:9 a 11); A batalha entre Jesus e Satanás no deserto (Marcos 1:12 e 13); A proclamação de Jesus que o tempo do Reino havia chegado (Marcos 1:14 e 15). Nestes dois últimos eventos, o deserto e a proclamacao de Jesus, a linha de batalha foi estabelecida. Satanás atacou Jesus no deserto e a resposta foi a proclamação do Reino como um assalto contra os domínios de Satanás. Era o início da guerra.Ataque: Jesus em Ação A continuação da historia de Marcos revela a invasão do Reino de Deus contra este Século de Maldade. Jesus expulsou um demônio em Cafarnaum (Marcos 1:21 a 28); Curou a sogra de Pedro, falando contra a febre como se fosse uma forca maligna (1:29 a 31); Curou enfermos e expulsou muitos demônios (1:32 a 34); Foi pela Galiléia pregando nas Sinagogas e expulsando demônios (1:39); Curou um Leproso (1:40 a 45). Na conclusão do primeiro capítulo de Marcos, Jesus anunciou que o Reino havia chegado através de suas ações.No segundo capítulo de Marcos, Jesus continua sua investida. Marcos relata dois ataques: A cura de um paralítico e a cura do homem com a mão ressequida. Marcos mostra como a comunidade religiosa respondeu a Jesus. Quando Jesus curou o paralítico, os escribas estão maravilhados dão glória a Deus (2:1 a 12). Mas na conclusão desta sessão a comunidade religiosa já estava demonstrando-se contrária e seus líderes se reuniram para decidirem como deveriam matar a Jesus (3:6). O resumo desta guerra é apresentado por Marcos em 3:7 a 12. Ele diz que muitos foram curados e muitos demônios expulsos. Os três primeiros capítulos de Marcos mostram Jesus contra atacando o inimigo, depois de ter sido atacado por Satanás no deserto.Contra-Ataque: Satanás em Ação Jesus começou a multiplicar seus esforços nesta guerra quando escolheu seus doze discípulos por um propósito especial (Marcos 3:13 a 15). Estes discípulos deveriam ter um relacionamento próximo de Jesus e também entrarem em combate ao seu lado (enviados a pregar e com autoridade para expulsarem demônios). Em sua casa e só, Jesus é atacado novamente pelo inimigo. O primeiro ataque veio de sua própria família, eles pensaram que Ele estava louco (V. 21). O segundo ataque veio dos líderes religiosos: Eles o acusaram de estar endemoninhado (v. 30 veja João 10:20). Estes ataques foram frontais, preparados para deter Jesus e sua investida contra o Reino de Satanás.Ataque e Contra-Ataque nos Ensinos de JesusJesus entendeu a habilidade de Satanás em contra atacar Em Lucas (11:24 a 26) ele ensinou que um poder demoníaco revidaria, quando disse a seus ouvintes que um demônio poderia ser expulso somente para retornar com sete piores para gerar uma resistência maior.A habilidade e contra atacar do inimigo é mencionada no ensino de Jesus sobre a grandeza de João Batista (Mateus 11:11 a 15). João foi o primeiro a anunciar a chegada do Reino de Deus (Mateus 3:2). Sua proclamação foi uma declaração de guerra! Jesus afirma em Mateus 11:12, Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele. O Reino dos céus e o Reino de Deus são a mesma coisa (veja Lucas 16:16). Outra possível tradução seria: Desde os dias de João Batista até agora o Reino dos Céus tem sido tratado com violência, e os violentos estão tentando pilha-lo.Este texto significa que desde o tempo de que João Batista proclamou que o Reino estava vindo, declarando assim guerra contra Satanás, até agora, quando Jesus estava ensinando, os filhos do Reino estavam sofrendo violência; Os violentos, as forcas demoníacas estavam resistindo o avanço do Reino que estava vindo das palavras e ações de Jesus, estavam saqueando membros do Reino. Em resumo, os violentos estavam tentando reconquistar o que haviam perdido: eles revidavam, eles contra atacavam (Kallas. O significado dos Evangelhos Sinópticos. 1961 73-74).Dr. Goorge Ladd afirma que “Nós não encontramos (no Novo Testamento) a idéia de Satanás estar atacando o Reino de Deus ou concentrando o seu poder contra o Reino, propriamente dito. Ele pode somente ir contra os filhos do Reino.... Deus é o agressor e Satanás é quem esta na defensiva” (Ladd Uma teologia do Reino) 1974a. 160-166). Afirmando que Satanás não luta diretamente contra o Reino, (ele não pode subir aos céus e atacar Deus diretamente) isto não implica que Satanás no ataque o povo do Reino. Ele ataca sim, e bem, especialmente quando não conhecemos seus métodos. Dr. Ladd também afirma “O domínio de Deus abre seu caminho com grande força e os entusiastas compartilham esta visão, ...... Deus estava agindo de forma poderosa cumprindo seus planos; e isto tornou-se o poder dinâmico do Reino que tem invadido o mundo, o papel do homens é ragir a isto de forma radical.” Jesus utilizou uma linguagem violenta para demonstrar que a presença do Reino demanda uma reação radical. (Mateus 10:34; Marcos 9:43; Lucas 14:26; Ladd 1993. 69-70).Satanás contra ataca quando o seu reino é atacado pelo Reino de Deus. Jesus ensinou isto através da parábola do semeador (Mateus 13:18-23; Marcos 14:19). Quando foi questionado sobre o significado desta parábola, ele respondeu que Satanás vem e tira a palavra (ele contra ataca o avanço do Reino). Na parábola do joio e do trigo (Mateus 13:24-30). Ele explica que o joio são os filhos de Satanás e que o inimigo que o semeou é o Diabo.Conforme atacamos as fortalezas de Satanás com o domínio do Reino de Deus, podemos esperar que ele levante um contra ataque. Ele vai sempre tentar desfazer o mover de Jesus nas vidas. Paulo usa a metáfora de soldados em um exercito quando disse aos Efésios “Revesti-vos de toda a armadura de Deus.” Depois de vestir a armadura, Paulo exorta os crentes que se levantem e lutem (Efésios 6:10-18). Deus tem nos dado armas de ataque e defesa. Com elas podemos atacar e conter os contra ataques do reino de Satanás.O que fazer com tudo isto que aprendi?É sempre importante aplicar o que você aprendeu. De uma pausa agora e peca ajuda ao Espírito Santo. Então medite em como transformar em prática, as seguintes perguntas.- Em que áreas de fortaleza o inimigo tem lhe atacado?- Em que áreas o inimigo tem contra atacado?- Como você faz parte do remanescente?- Onde o diabo esta tentando ganhar de volta o que ele já havia perdido em sua vida?- Como Satanás rouba a palavra do Reino em sua vida, sua família, seus negócios seu casamento, e sua vida na igreja?




Semana 5 - A Batalha do Reino: Parte II


Observando a Idéia Geral!As Duas Partes de Efésios!Efésios, como as outras cartas de Paulo, é dividida em duas partes: teologia e prática. Os primeiros 3 capítulos (1-3) demonstram que os planos do Pai para nós era a adoção. Os últimos 3 capítulos (4-6) nos mostram como viver esta vida de adoção. É nesta ultima seção que encontramos a passagem que estaremos analisando no estudo desta semana.Mãos a obra na Interpretação!Quanto ao mais...A expressão quanto ao mais poderia ser traduzida como para o tempo que resta. Paulo está dizendo que o espaço entre a primeira vinda de Jesus para inaugurar o reino e a segunda vinda de Jesus para consumar o reino será caracterizada por um conflito. Por isso, neste tempo que resta, sêde fortalecidos no Senhor e na força do seu poder (6:10). Esta é uma definição para a capacitaçao Divina.Sêde Fortalecidos...Isto poderia ser traduzido: Continue a ser interiormente fortalecido pelo poder de ressurreição de Jesus.Revesti-vos... para...Revesti-vos significa cobrir com vestimentas. É uma das frases prediletas de Paulo (Rm 13:12-14; IÇO. 15:53-54; II Co. 5:3; Gal. 3:27; Ef. 4:24, 6:11-14; Col. 3:10-12; I Tes. 5:8). Para (Com o propósito de) você pode se opor às ciladas do diabo. A palavra ciladas poderia ser traduzida, estratégias. O inimigo é taticamente preparado e engenhosamente perigoso. Seu plano para sua vida é a destruição.Porque nossa luta......Carne e sangue significam humano. Nós não lutamos contra os humanos mas contra as forças por trás deles que os leva a fazer atos horríveis.. Paulo da uma completa descrição dos inimigos com os quais teremos uma luta contínua. Eles são poderosos, malignos e astutos. Nós lutamos:- Contra os Principados: Seres espirituais de alto escalão que bloqueiam os céus, da terra.- Contra Potestades: Uma expressão diferente para a mesma coisa, principados.- Contra os dominadores deste mundo tenebroso: Uma metáfora para o diabo.- Contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes: Isto possivelmente refere-se as abominações mais depravadas, incluindo coisas como as perversões sexuais mais extremas, o ocultismo, e a adoração a Satanás que vem da esfera espiritual onde Satanás domina temporariamente.Cristãos vacilantes que não estão firmemente fundamentados são uma presa fácil para o diabo.Tomai...A palavra é diferente de revesti-vos. Significa tomar algo com o propósito de usar. Paulo nos dá uma descrição detalhada das armas disponíveis para os crentes em sua batalha. Existem seis peças mais importantes: cinto, couraça, botas, escudo, capacete e espada. Cada um representa uma arma espiritual: verdade, retidão, boas novas de paz, fé, salvação, e a palavra de Deus. No Velho Testamento dois destes itens são usados para simbolizar Deus como um guerreiro que esta lutando para vingar seu povo. Ele veste-se de justiça como sua couraça, e o capacete da salvação em sua cabeça; pôs sobre si as vestimentas da vingança, e se cobriu de zelo como de um manto (Isa. 59:17).Deus é apresentado no Velho Testamento como que vestindo as mesmas peças da armadura que oferece ao seu povo. Paulo está dizendo que se esta armadura é boa o suficiente para Deus, então é boa o suficiente para o seu povo. Esta armadura é tudo o que o Cristão precisa. Ele não deve ficar correndo atrás de presentes, os cristãos devem lutar contra o inimigo. Nós já temos tudo o que precisamos.A Armadura de DeusPaulo utilizou-se desta metáfora em Efésios quando fez alusão às seis partes do equipamento usado pelos soldados Romanos, que seria uma alusão às armas que o soldado Cristão tem a sua disposição (Ef 6:10-17). A igreja é o exército de Deus, através do qual Deus traz o seu domínio a este Século de Maldade. Aqui está nosso equipamento. Vista-se! O Cinto da Verdade: 6:14HistóricoO soldado romano usava o cinto para prender sua túnica, assim ela não o atrapalharia no meio de uma batalha e o impediria de lutar contra o inimigo. Além disso, o cinto do soldado romano era usado para segurar as suas armas: as espadas grandes e pequenas. Aplicação. Paulo descreve o cinto como sendo a verdade. Verdade é veracidade e honestidade ao invés de falsidade, e hipocrisia. Participar nestas atividades é jogar o jogo do diabo. Você deveria saber que você não o pode vencê-lo em seu próprio jogo. O Peitoral De Retidão: 6.14HistóricoQuando o soldado romano usava esta parte da armadura, cobria sua frente e costas. O peitoral cobria os seus órgãos vitais. Aplicação. Paul compara o peitoral com a retidão. Em Efésios 4.2 e 5.9, Paulo usou a palavra retidão significando claramente caráter e conduta corretos. Crentes são muito vulneráveis a Satanás quando ele destrói seu caráter e comprometem sua conduta. Em resumo, quando um Cristão peca. Se nós continuamos pecando, é igual ter uma rachadura em nosso armamento que permite abre para o inimigo um caminho em nossas vidas. Pense nisto: Pecados fazem uma rachadura na armadura de Deus. Se nós substituímos padrões pecaminosos antigos por um caráter e conduta corretas, o inimigo não poderá nos atingir facilmente. As Botas: 6.15HistóricoO soldado romano Usava botas especiais. Elas eram feitas de couro com solas pregadas e tinham espaço para os dedos dos pés ficarem para fora. Elas eram amarradas aos seus tornozelos e canelas com correias ornamentais. Usar estas botas equipava o soldado para longas marchas e provia a ele uma base sólida e firme. AplicaçãoO evangelho da paz (que habita em meio ao tumulto) é dado ao crente, ajuda a cada um a se apoiar em um firme fundamento. Lembre-se que uma das decepções que o inimigo traz é o medo. A maioria das coisas que nós tememos não acontece. Nós usamos uma mega-energia para nos preocupar. Medo é: Falsas Expectativas que Parecem Real. O Escudo da Fé: 6.16HistóricoO Escudo à que Paulo se referiu era o maior dos dois tipos que eram usados pelo soldado romano. Media 4½ pés de altura por 2½ pés de largura. Era igual uma pequena parede construída de duas capas de madeira, colocadas juntas, e cobertas com couro. A proteção poderia ser fincada no solo e o soldado romano poderia se agachar atrás disto. Um das armas usadas em tempos de guerra eram os dardos que tinham sido imergidos em piche, Aceso, e atirado no oponente. O Escudo romano pegaria o dardo e o apagaria. Aplicação. Para o crente, Paul compara o escudo com a fé, com a habilidade do crente em crer que Deus o protegerá das últimas conseqüências. Como Satanás lança seus dardos: pensamentos impensáveis, desejo de desobedecer, rebelião, medo, cobiça, ódio, raiva, sarcasmo, etc., Nós podemos nos esconder atrás de nosso escudo da fé e saber que Deus nos protegerá. O Capacete De Salvação: 6.17 •HistóricoO capacete romano era feito de um metal duro como bronze ou ferro. Tinha uma viseira dobrada para proteção frontal. Nada que fosse mais fraco que um machado poderia penetrar o capacete. Aplicação. Paul comparou o capacete com a salvação do crente. Parece que esta salvação significa os meios de libertação baseado nas quatro outras vezes que esta palavra aparece no Novo Testamento (Lucas 2.30, 3.6; Atos 28.28; Tito 2.11). ser salvo é aceitar o libertador e a libertação sabendo que nada que o inimigo pode lançar em você pode penetrar. A Espada Do Espírito: 6.17 •HistóricoA espada para o romano poderia ser uma arma ofensiva e defensiva. Nesta passagem a palavra espada é machaira (makh-ahee-rah). Esta era a menor das duas espadas romanas. Tinha doze-por-quatorze polegadas com formato de faca cuja lâmina poderia cortar em qualquer direção e a ponta defina afiada. Era usada em combate pessoal. O soldado usaria a espada maior para incapacitar o oponente dele. Então ele usaria o instrumento menor para penetrar nas rachaduras da armadura do oponente. Aplicação. Paulo comparou esta espada para a palavra de Deus. A palavra nesta passagem é rhema. É usada setenta vezes no Novo Testamento. Cinco destas vezes é usado na frase palavra de Deus. Em todas as cinco ocasiões deveria ser traduzido como uma palavra de Deus, embora seja traduzido como: A palavra de Deus na maioria das traduções. Em Lucas 3.2 a palavra de Deus parece ser uma mensagem de Deus que João orou. Em Lucas 4.4 é a palavra de Deus que provê vida ao homem. Hebreu 6.5 sugerem que o crente prove da palavra de Deus. Em hebreu 11.3 a palavra de Deus é uma expressão vocal através da qual Deus chamou à existência coisas que não existiam (Gen. 1.3). Considerando o que foi dito, parece melhor considerar que Efésios 4.2 também signifique uma palavra de Deus, uma declaração específica dada pelo Espírito para ajudar o crente a se defender contra o inimigo bem como ataca-lo durante uma batalha. Pode ser recitarmos a Escritura ou uma impressão que temos de Deus. Mãos a obra Sempre é importante aplicar o que você aprendeu. Pare um momento e peça a ajuda do Espírito Santo para meditar em e pôr em prática o seguinte. - Como você está se armando com a verdade da Palavra de Deus? Como aqueles que estão na batalha com você estão lhe tratando? - De que maneiras você está escolhendo o caráter e conduta corretas em sua vida diária?- Quão calma é sua vida? Com que freqüência você sente que seu capacete não ajusta? Por que?




Semana 6 - Oração de reino:



Aprendendo Falar com DeusObservando a idéia geral! Oração é uma disciplina importante para o crente. É importante ver Oração no contexto do Reino de Deus. Há momentos para orar e há um modelo de oração que os escritores dos Evangelhos nos mostram. Primeiro, nós olharemos o modelo de quando orar e então o modelo de como nós deveríamos orarInterpretação! Um Modelo de Quando Orar (o Evangelho de Lucas) Jesus Mostrou que oração é uma necessidade. Era uma parte significativa do ministério dele. Lucas registrou dez ocasiões que Jesus orou. Sete destas passagens não registram as orações. Além destas dez vezes, Lucas registrou duas parábolas que só aparecem no Evangelho dele que falam sobre oração (Lucas 11.5-10; 18.1-8). As orações na vida de Jesus são todas associadas com eventos importantes no seu ministério. Lucas nos mostra Jesus orando nas dez ocasiões seguintes. Nós poderíamos achar nesta lista algumas situações de oração que não havíamos pensado antes. Elas são: o seu batismo (3.21-22); depois de um dia de ministério (5.15-16); antes de escolher os discípulos (6.12); antes de ensinar (9.18-20); na transfiguração (9.28-29); no retorno dos setenta e dois (10.21-22); antes de ensinar aos discípulos como orar (11.1); a Pedro e os discípulos (22.31-32); no momento de sofrimento (22.39-46); e na cruz (23.34, 46). Do começo ao fim do ministério de Jesus, do seu batismo até a cruz, oração era uma parte central da vida de Jesus. Eu acredito que é verdade que cada um de nós pode melhorar em nossa comunicação com Deus. Nós podemos aprender a orar no poder do Reino como Jesus orou. A oração do Senhor (Mateus 6.1-13) Lembre-se, o fundamento básico do ensino de Jesus é a invasão do domínio de Deus sobre reino de Satanás. Isto nos dá uma chave adequada para entender o que o Jesus está ensinando. Jesus ensinou os seus discípulos sobre atos de retidão e o lugar onde eles deveriam ser realizados (Versículos. 1-4). O lugar para se fazer atos de retidão é em segredo, não em público. O padrão para oração é o mesmo. Jesus disse, não sejam como atores quando orarem... é assim que vocês deveriam orar... (Versículos. 5-9). O local da oração não desvaloriza a oração, mas um derruba o tipo de orgulho que chama atenção para quem está orando! Há dois tipos orações de pedido que são chamadas freqüentemente de a Oração de Senhor. De fato, é um modelo para os discípulos usarem em suas. O primeiro, pedidos um e dois, se preocupa com o estabelecimento do propósito de Deus em uma balança cósmica. O segundo composto dos últimos três pedidos, cumprimentos das necessidades pessoais dos discípulos. Todos os cinco pedidos são imperativos. Lembre-se, a base do ensino de Jesus é a invasão do domínio de Deus sobre o reino de Satanás. Isto nos dá uma boa pista para entender o que o Jesus está ensinando. Santificado Seja o Teu NomeA primeira petição é a santificação do nome de Deus que significa não só a reverência e honras dadas a Deus, mas também glorifica-lo obedecendo as suas ordens. Nós podemos dizer a Deus que nos permita agir de uma maneira que a reputação dele não seja caluniada. Venha a nós o teu Reino, seja feita a tua vontade. A segunda petição é que o Reino de Deus venha e seja praticado na terra como é no céu. Em algum ponto no passado, Satanás foi expulso de céu junto com uma multidão de seres. A guerra que surgiu no céu foi lançada a terra. Jesus estava ensinando aos seus discípulos e a nós, a perguntarmos ao Pai: " Da mesma maneira que você expulsou Satanás de céu e estabelece seu domínio lá, que você continue a trazer este mesmo domínio sobre a terra ". Tudo agora estava certo no céu. Satanás foi lançado fora, agora ele será perseguido na terra. Ore pelo domínio de Deus em nossa vida, trabalho, filhos, família, recreação. Nos dê hoje o pão de amanhãA terceira petição entra no verso 11. Nos dê hoje nosso pão diário... Esta é infelizmente uma tradução inadequada. Poderia ser melhor,...Dá-nos hoje o pão de amanhã... Fome é uma obra de Satanás. Jesus considerou a obra de Satanás seriamente. Ele pediu para o Pai que trouxesse ao seu povo hoje um pouco da abundância do domínio de Deus amanhã. Nós podemos orar por coisas específicas que nós precisamos em nossas vidas. Nós podemos orar por nossas necessidades espirituais, emocionais, físicas, financeiras e sociais. Perdoe nossos pecadosA quarta petição é...perdoai nossas dívidas como nós perdoamos nossos devedores. Esta é uma oração para o perdão de pecados. Esta petição tem uma condição ligada a ela. Mateus 6.14-15 faz esta petição ficar mais clara. Estes versos não significam que nosso perdão a outros, garante nosso direito de sermos perdoados. Eles querem dizer que Deus perdoa só o penitente, e uma das principais evidências da penitência é um espírito perdoador. Este é o lugar ideal para orarmos pedindo perdão por nossos pecados.Não nos deixe sucumbir ao ataque do maligno. A quinta petição é...E não nos deixe cair em tentação, mas nos livra do mal. Aqui novamente uma tradução melhor poderia ser: Não nos deixe sucumbir ao ataque do maligno, mas nos livra do maligno e seus ataques. Jesus estava dando instrução aos discípulos dele sobre como orar quando Satanás os ataca. Satanás ia atacá-los seguramente em seus ministérios. Se levante contra o ataque do mau. A oração inteira de Jesus está baseada na convicção dele que este mundo presente está debaixo do controle do mau. A oração dos discípulos desta forma será mais uma ferramenta em seu arsenal. Orando no EspíritoUma outra parte do armamento que os crentes têm é oração. Uma parte da vida de oração da pessoa pode ser orar no Espírito ou pode orar em línguas. Orar em línguas é estranho para muitas pessoas. Falar em línguas recebeu muita divulgação negativa e muito abuso. Porém, jogar fora o bebê com a água do banho nunca é uma alternativa satisfatória para o abuso. Eu acredito que todo crente tem o direito para falar em línguas como parte da sua experiência Cristã. Há muitos enchimentos do Espírito, um deles pode ser a manifestação de línguas. Esses que foram ensinados que isto não é algo disponível para hoje e usa passagens como São todos que falam em línguas? Dizendo até mesmo como se isto fosse para hoje, nem todos podiam fazer isto, perdeu o significado da passagem citada de 1 Coríntios. Esta passagem, localizada próximo da conclusão do Capítulo 12 (27-31), está no meio de uma passagem contextual mais longa. Quando a Igreja se reúne. A resposta para a pergunta: Todos falam em línguas? é Não! Todos não falam em línguas. Porém, o contexto nos mostra onde este Não! se encaixa. É quando a Igreja se reúne. Quando a igreja se reúne, se todo mundo falasse em línguas seria uma confusão em massa. Assim Paulo diz que quando a Igreja se reúne que todos não falem em línguas. Ele não está falando do assunto de que todos são qualificados para falar em línguas em virtude de serem crentes, somente que todos não deveriam falar em línguas quando a Igreja se reúne. Pense Nisto! Se você é um crente não-carismático, reflita na informação acima. Peça para Deus que corte todas as coisas abusivas que você pode ter sido ensinado sobre línguas. Arisque pedindo a ele que lhe de o idioma de sua escolha para que passe por você. Lembre-se, se você lhe pede algo bom, ele não lhe dará algo mal. Se você é um crente Carismático que fala em línguas, reflita na percepção que você pode se sentir um pouco superior por causa desta operação do Espírito em sua vida. Ore e peca para Deus que lhe ajude a pôr as línguas em seu lugar teológico legítimo. Durante nossa permanência entre o já e ainda-por-vir do Reino de Deus, haverá ocasiões que Deus nos chama para atacarmos as linhas do inimigo. Quando nós o fazemos, nós podemos nos assegurar que haverá algum contra-ataque. Em ambas as ocasiões Deus nos deu armamento para nos protegermos e avançar seu domínio. Mãos a obra! Sempre é importante aplicar o que você aprendeu. Pause neste momento e peça a ajuda do espírito santo para meditar em e pôr em prática algumas coisas. Passe alguns minutos com Deus e não Lhe peça nada. Lhe dê honra verbal e reverência. - Faça uma lista de áreas em sua vida diária que você precisa que o domínio de Deus invada, de forma que nessas áreas a vontade dele se cumpra como no céu. - Liste as necessidades que você tem à esquerda e então ore e peca para Deus que lhe dê agora algumas de suas bênçãos futuras. - Peça para Deus que o perdoe de todos os pecados específicos você consegue lembrar.- Ore para que Deus o ajude com o domínio do seu Reino, a se levantar firmemente contra os ataques do inimigo em sua vida na igreja.





Semana 7 - Evangelismo de Poder



Aprendendo a Falar em nome de DeusObservando a Idéia Geral! Uma de nossas maiores diretrizes na igreja é a Grande Comissão que é encontrada em (Mateus 28). Nos diz para irmos e fazermos discípulos, batizando e ensinando a obedecer tudo o que Jesus tinha mandado. Batizar significa evangelizar. Freqüentemente nosso evangelismo de mentalidade Ocidental ficou limitado a memorização de alguns versículos para citarmos em uma ordem, ou uma lista programada de algumas leis espirituais nas quais devemos caminhar. Nós poderíamos perguntar: Esta é a única maneira de alcançar uma pessoa que está sem Cristo? Como o Espírito Santo trabalha na área do evangelismo? Por que Deus o enviou para a igreja? Para responder a pergunta, " Por que Deus nos enviou o Espírito Santo ?" Michael Green respondeu, "Não pode haver nenhuma dúvida em um exame sincero das histórias do Novo Testamento que o propósito principal da vinda do Espírito de Deus nos discípulos era os equipar para uma missão. O Consolador (Confortador em Inglês) não vem para deixar os homens confortáveis, mas lhes fazer deles missionários " (Green. I Belive in The Holy Spirit. 58). Isto é contrário ao entendimento freqüentemente divulgado que o Espírito Santo é para o crente e ele é exclusivo à comunidade de Deus, a igreja. A Bíblia nos dá uma visão diferente da que é freqüentemente exposta hoje. No Evangelho de João, Jesus disse que ele daria o espírito santo (parakletos) para estar com a igreja para sempre. O melhor modo de entender a idéia de parakletos está na palavra continuador (perpetuador). O ministério do Espírito Santo é continuar o ministério de Reino de Jesus neste Século de Maldade. Há muitas formas de evangelismo praticado por cristãos hoje. Eu acredito que nós não deveríamos negligenciar o uso de quaisquer destas ferramentas para ganhar pessoas para Jesus. Aqueles que mencionamos anteriormente, memorização de versículos e leis espirituais, provêem uma mensagem para a mente. Há outra área, porém que não recebe tanta atenção quanto outras. John Wimber chamou este área de Evangelismo de Poder, uma frase que John cunhou. Ele ensinou que esta forma de evangelismo aumenta a efetividade de nossos esforços para conduzir os homens e mulheres a Jesus. Seguramente é um modo bíblico para a proclamação do Reino. Ele acreditava que esta apresentação do evangelho era racional (conteúdo), mas transcendia o racional (transracional). Como o evangelho está sendo explicado (palavras) há uma demonstração do poder de Deus (obras) que acompanha isto. Esta forma de evangelismo é potencializada pelo Espírito que é o continuador do ministério de Jesus. Evangelismo de poder é uma demonstração do Reino de Deus que invade este Século de Maldade. Como então o conceito de evangelismo deve ser entendido levando em conta a missão declarada por Jesus de trazer o Reino de Deus para a terra? Interpretação! O Poder de DeusComo a igreja proclama o Reino? Como é que devemos passar o Reino neste Século de Maldade? Jesus deixou seus discípulos com a ordem de fazer discípulos ensinando-lhes observar tudo o que ele tinha ordenado (Mat. 28.20). O objetivo de Jesus era produzir aprendizes obedientes. Os aprendizes continuariam trazendo o Reino a este Século de Maldade conforme continuassem falando as palavras e fazendo as obras de Jesus. Jesus prometeu que o poder do Espírito Santo ajudaria seus seguidores a continuar trazendo o domínio de Deus a este mundo. (Mat. 20.20b; Atos 1.8). Conforme o Espírito Santo continua o ministério do Reino de Jesus, ele passa a autoridade que tinha sido dada a Jesus aos seus seguidores. O Espírito Santo é o veículo da autoridade de Deus pelo qual nós cumprimos a Grande Comissão. A forma Grega usada na passagem da Grande Comissão (Mat. 28.18) para autoridade, exousia, denota poder que era divinamente dado a Jesus. Pelo Espírito Santo de habita em nós recebemos a autoridade de Cristo que é a autoridade do Pai para fazer o que ele está fazendo. “Eu lhes digo a verdade”, Jesus disse aos judeus que o perseguiam, “o Filho não pode fazer nada por si mesmo; ele somente pode fazer o que vê o seu Pai fazendo, porque qualquer coisa que o Pai faz o Filho também faz " (John 5:19). Jesus proclamou e demonstrou o evangelho fazendo a vontade do Pai. A palavra vê no idioma original sugestiona possibilidade ou potencialidade. A ação vê que é descrita, pode ou pode não acontecer e dependendo das circunstâncias. Isto explica que Jesus dependendo das circunstâncias poderia ver o que o Pai estava fazendo, e quando ele viu, então respondeu com o ministério do Pai. Jesus trouxe o Reino de Deus a este Século de Maldade. Este agora é nosso ministério. Evangelismo de PoderO testemunho de Paulo para os Coríntios que diz respeito aos seus esforços iniciais pelas vidas deles inclui, se não define, a idéia de Evangelismo de Poder. Ele diz, " Minha mensagem e minhas orações não eram com modos e palavras persuasivas, mas com uma demonstração do poder do Espírito, de forma que sua fé não poderia repousar na sabedoria de homens, mas no poder de Deus" (1 Cor. 2:4-5). Enquanto o Paul estava em Atenas que ele tinha orado com palavras constrangedoras, mas com resultados escassos. Quando ele chegou em Corinto, é registrado que muitos acreditaram (Atos 18.8). De acordo com as próprias palavras de Paulo (citadas acima) ele combinou a proclamação do evangelho com a demonstração do evangelho como Jesus tinha feito ao longo do seu ministério. Primeira Coríntios 2.4-5 é outra forma de declarar as palavras e obras do Reino em ação. Conflito do Reino e ProclamaçãoConforme nós arriscamos ministrar o poder e o conteúdo do Reino, nós começamos a funcionar como parte do exército de Deus. Como tal nós nos acharemos cara a cara com as forças do reino das trevas. Crentes deveriam ser sensíveis em como eles estão trabalhando. Quando nós somos parte do exército, o armamento (veja Semana 5) deveria ser adornado. Quando funcionando como parte do Corpo de Cristo, nós deveríamos perceber que diferentes ações deveriam acontecer (um dedo polegar não faz a mesma coisa que um escudo). Nós certamente não queremos usar a armadura de guerra contra nossos irmãos e irmãs! A maior parte, da igreja Ocidental não se dá conta que há uma guerra acontecendo. Duas coisas parecem ser verdades. Primeiro, a igreja Ocidental lê o Novo Testamento e não vê que há uma guerra entre Deus e Satanás. Segundo, o ponto de vista mundial secular da igreja Ocidental a incapacita de entender a mensagem completa do Novo Testamento com respeito à guerra entre Deus e Satanás. O ocidental não reconhece o mundo de espiritual como sendo real. Seu ponto de vista é fixo em uma suposição científica que é controlável. Porque nós não temos nenhuma convicção concreta no mundo espiritual, ele simplesmente é banido como mito e superstição. A influência deste Ponto de vista inibe Evangélicos modernos de experimentar o Evangelismo de Poder. O Evangélico freqüentemente não tem nenhum paradigma para entender como Funciona o Evangelismo de Poder. Por exemplo, poderiam ser reduzidas algumas das controvérsias sobre Dons Espirituais se a pessoa examinasse seu próprio ponto de vista mundial primeiro. O Novo Testamento demonstra comunicação ininterrupta entre o natural e o sobrenatural (sonhos, visões, profecias, palavras proféticas, visões angelicais, etc.). Deus usou e ainda usa estas formas de comunicação hoje para se comunicar com seus filhos. A igreja Ocidental freqüentemente considera fora de possibilidade a interação sobrenatural e assim perde estas formas importantes de comunicação com Deus e sua ajuda no evangelismo. Incluindo a possibilidade do sobrenatural, nós começaremos a encontrar o reino de Satanás quase que continuamente e assim entraremos em um conflito de Reinos. Ela está aqui que nós temos que levar a autoridade de Cristo como recebemos na Grande Comissão e fazermos o que ele mandou: cure os enfermos, expulsem demônios, e demonstrem o Reino de Deus neste Século de Maldade. Quando um crente muda seu ponto de vista e encontra o sobrenatural, o conflito de Reinos é mais claro. Sempre esteve lá, mas os óculos do Ponto de vista mundial novos ajudam reconhecer isto. Conforme nós começamos a experimentar o sobrenatural, nós começamos a experimentar o Domínio do Reino de Deus invadindo este Século de Maldade. Qualquer crente ou igreja que experimenta o Evangelismo de Poder também começará a experimentar o sobrenatural no evangelismo e na edificacão e cura do Corpo de Cristo. Mãos a obra! Sempre é importante aplicar o que você aprendeu. Pause neste momento e peça a ajuda do espírito santo para meditar em e pôr em prática alguns ou tudo o seguinte. - Quando na última vez era você testemunhou com poder nas palavras e obras do Reino? Por que você pensa que o Evangelismo de Poder vai ou não funcionar?- Por que é importante ver e então fazer o que você vê o Pai fazendo? Isto é limitado ao que é espontâneo ou inclui o que Escritura nos mostra que o Pai está fazendo?- Quando foi a última vez que você se vestiu como soldado do Reino, mas deveria ter agido como membro do Corpo de Cristo? Quais foram os resultados?- Você alguma vez teve um sonho, visão, percepção profética, visitação angelical? Você acredita que estas coisas ainda acontecem?



Semana 8 - O Reino de Deus é semelhante a...



As Metáforas do ReinoObservando a Idéia Geral!Por que usar parábolas? Usar parábolas como uma forma de ensino era algo muito culto. Ensinar em parábolas era ensinar com figuras. Muitas pessoas pensam em quadros enquanto algumas pessoas são capazes de entender a verdade abstrata que é uma forma notável de ensino no mundo Ocidental. Para ficar inteligível, nós precisamos que a verdade se torne concreta. Por exemplo, nós podemos tentar definir beleza com palavras ou nós podemos apontar a uma pessoa e podemos dizer, " ela ou ele são bonitos ". O abstrato ficou concreto do ponto de vista da pessoa que está falando. Uma parábola não diz a verdade para o ouvinte, mas ajuda a pessoa a descobrir a verdade. Uma parábola permite uma pessoa a ter outro ponto de vista e pensar. Parábolas ajudam uma pessoa a olhar a informação de uma perspectiva diferente. A pessoa que ouve a parábola pode desenhar as suas próprias conclusões e fazer suas próprias deduções. Uma verdade que é contada é memorizada, é esquecida depressa. Uma verdade que é descoberta permanecerá toda a vida. O grande valor das parábolas é que elas não impõem a verdade para uma pessoa; elas colocam uma pessoa na posição de perceberem a verdade. Jesus utilizou esta forma de ensino para falar sobre o Reino de Deus. Os que estavam ouvindo Ele contar estas parábolas estavam vivendo dentro de um mundo de pensamentos, que os profetas tinham lhes contado sobre um dia glorioso quando o Reino de Deus viria. Quando ele chegasse, Deus estabeleceria seu domínio que substituiria todas as outras autoridades e reinos. Para o Judeu do primeiro século, este seria o maior evento em toda a história. O povo de Deus tinha sido estabelecido como povo nas promessa para Abraão, liberto do cativeiro por Moisés, e tinham se estabelecido como uma nação sob o reinado de Davi. Agora o maior evento no horizonte seria a vinda do Messias prometido, cuja vinda obscureceria todos os eventos anteriores. Quando João pregou no deserto, ele falou sobre a iminência da vinda do Reino de Deus (Mat. 3.2). Seus ouvintes perceberam que alguém viria para trazer um batismo duplo. Primeiro, alguns experimentariam O Domínio de Deus através do Batismo com o Espírito. Segundo, Outros seriam batizados com o julgamento (Mat.3.11, fogo = julgamento). Depois enquanto o João estava na prisão, ele enviou para alguns dos seus discípulos a perguntarem para Jesus se ele era aquele sobre quem João tinha falado. Por que o João teve que fazer esta pergunta? Simples. Jesus não estava agindo como aquele que João tinha anunciado que estava vindo. Onde estava o batismo do Espírito? Onde estava o julgamento? Jesus respondeu que o seu Reino estava aqui e sugeriu que João olhasse o seu ministério para entender o coracão do ensino do Reino. Em vez de julgamento em instituições humanas (isto é o Império romano), o Reino tinha vindo atacar o domínio de Satanás. Os judeus esperavam uma coisa, mas Jesus trouxe algo diferente. É neste contexto histórico que nós temos que olhar para as parábolas. InterpretaçãoAs Parábolas do ReinoAs Parábolas do Reino em Mateus ensinam tanto uma realidade presente quanto futura do Reino. Há sete parábolas em Mateus 13. Duas delas se preocuparam com o julgamento (uma preocupação dos judeus quando olhavam para o Reino). Estas duas parábolas são do joio e do trigo e a da rede. As cinco restantes se preocupam com a realidade presente do Reino que Jesus tinha vindo trazer a eles. Elas são a do semeador, a da semente de mostarda, a do fermento, a do tesouro, e a das pérolas. A Parábola do Semeador: Mat. 13.1-9Para entendermos esta parábola, nós precisamos entender a ação envolvida em semear, bem como a idéia da receptividade. Jesus contou a parábola e então explicou isto (Mat. 13.18-23). Nós precisamos compreender o significado da parábola com uma mente de primeiro século na vida agrícola da Palestina. Um semeador não era descuidado quando ele espalhava a semente ao longo do caminho, espinhos, ou solo que não tinha profundidade. Ele fez isto tão intencionalmente. Por que? Porque depois de semear a semente, o caminho no qual os aldeãos caminhavam, e o solo com espinhos e sem profundidade seria arado para receber a semente. O arar vinha após o semear. Este pequeno detalhe histórico é importante para uma interpretação correta desta parábola. Ele serve para nos mostrar que menos atenção deveria ser dada às terras e mais para o ato de semear. A semente que é semeada é o Reino. É lançada e chega a todos os lugares. Então a terra é virada para receber-lo. O ponto central não é os tipos de terra, mas apresentar a recepção da semente do Reino de Deus. George Ladd diz, " O Reino entrou no mundo para ser recebido por alguns e rejeitado por outros " (A Theology of the New Testament, Revised.93). Há na parábola uma diversidade de respostas para a proclamação da palavra relativa ao Reino. Primeiro, o caminho demonstra que Satanás rouba a semente antes que o homem com o arado possa revirar o solo para criar raiz, demonstrando o antagonismo de Satanás. Logo, a terra rochosa representa aqueles que rejeitam a palavra do Reino por causa do mundo com sua tribulação e perseguição. Os espinhos são o símbolo desses que rejeitam o Reino por causa do mundo com seus cuidados e riquezas. Por último, a terra boa denota aqueles que aceitam e produzem. Jesus é o semeador. A semente são as boas novas que o Domínio de Deus chegou. Satanás roubará alguns. Alguns rejeitarão e outros aceitarão o Domínio presente de Deus em suas vidas. O Joio e o Trigo (Tara): Mat. 13:14-30Julgamento e separação do mundo são a mensagem principal desta parábola. O Joio e o Trigo aparecem nos versos 36-43. Nós temos que nos lembrar de que os judeus estavam esperando julgamento quando o Reino chegasse. Esta parábola tem um elenco: o semeador (Jesus); o campo (o mundo, não a Igreja como é interpretado freqüentemente); as sementes boas (os filhos do Reino); o Joio (os filhos do maligno); o inimigo (o diabo); a colheita (o fim deste Século de maldade); e os ceifeiro (os anjos). Esta parábola sugere que haja uma sociedade misturada de sementes boas e sementes ruims. Ao fim deste Século, a verdade dividirá a humanidade em duas classes. Primeiro, os íntegros que são os filhos do Reino. Segundo, os injustos que são os filhos do maligno. Os anjos dirigirão a divisão final sob comando de Jesus. Esses que são injustos sofrerão a angústia da rejeição enquanto os que são íntegros experimentarão o esplendor da aceitação. Em resumo, o Pai aceitará aqueles que receberam as boas novas do Reino. A Semente de Mostarda: Mat. 13.31-32Nesta parábola o Jesus está comparando a presença do Reino de Deus naquele momento presente (conforme ele falava isto) com a realidade futura do Reino. Começou pequeno, como uma semente de mostarda, mas crescerá como um grande arbusto. A experiência presente do Reino é só uma experiência parcial de como será quando o Futuro chegar completamente na Segunda Vinda de Jesus. O Fermento: Mat. 13.33Aqui Jesus fala sobre o poder transformador do Reino. O Reino pode transformar a sociedade em geral, e indivíduos em particular. A parábola também sugere que haverá um dia no qual o Reino prevalecerá completamente. O todo será fermentado. O rei rival (Satanás) não continuará regendoO Tesouro: Mat. 13.44 e a Pérola: Mat. 13.45-46O valor de ter a Regra de Deus é inestimável. O Reino deveria ser buscado acima de todas as outras possessões (veja Mat. 6.33). Ambas as parábolas ensinam esta verdade central. A diferença entre eles é que o tesouro sugere que uma pessoa tropeça no Reino sem realmente procura-lo. Quando ele acha, era mais valioso que todas suas outras possessões. As pérolas sugerem que alguém estivesse procurando o Reino ativamente e finalmente o achasse. A Rede: Mat. 13.47-50 A última das parábolas de Mateus 13 é como o Joio e o Trigo. Sugere que julgamento acontecerá onde o íntegro e injusto serão julgados e separados. As parábolas de Reino nos ensinam por meio de histórias o que o Jesus realizou de fato e em verdade. O Reino veio. O tempo de Satanás está limitado. Alguns aceitarão o Domínio de Deus agora, enquanto outros o rejeitarão. Mãos a Obra! É sempre importante aplicar o que você aprendeu. De uma pausa agora e peca ajuda ao Espírito Santo. Então medite em como transformar em prática, as seguintes perguntas.- Como a explicação das Parábolas ajudou ou dificultou sua compreensão de por que Jesus utilizou parábolas como um método de ensino? - O que cada uma destas sete parábolas ensinam sobre o Reino? Por que é importante saber estas coisas? Como você aplicará a mensagem de cada parábola em sua vida? Para a vida de sua igreja? - De que maneira, se qualquer, a idéia que semear vem antes de arar muda sua compreensão da parábola do semeador? - O Reino ainda é pequeno hoje como uma semente de mostarda porque sua plenitude ainda não no mundo? Ou o Reino cresce diariamente?




Semana 9 - Poder e Autoridade no Reino



Aprendendo Sobre a Autoridade que Temos Observacão! Introdução Nas Escrituras, vemos que há poder nas palavras e obras de Jesus. Tipicamente, os ocidentais gastam muito tempo meditando em cima das palavras sem realmente chegar a fazeras obras de Jesus. Quando Jesus enviou seus discípulos para ministrar (Lucas 9.1), ele lhes deu poder e autoridade sobre demônios e doenças. Estas são duas palavras importantes na teologia do Reino. Vamos dar uma olhada mais cuidadosa: Poder (dunamis) A raiz da palavra poder (dunamis), pode ser definida como ter capacidade. Pode significar ter a habilidade para completar algo; trazer algo, ou concluir algo. Pode denotar espontaneidade. No período clássico do idioma grego, dunamis significava a habilidade de conquista na área de física, militar, ou poder político. Dunamis é usado para traduzir duas palavras hebraicas, na tradução grega do Antigo Testamento, a Septuaginta (LXX). Estas palavras hebraicas geralmente significam poder militar ou força. A prova maior do poder de Deus no Antigo Testamento foi milagrosa libertação de Israel no Mar Vermelho (Ex. 15.6, Deut. 3.24; 9.26-29). A demonstração mais compreensiva do poder de Deus é demonstrada certamente na criação do mundo (Gen. 1-2). Jeremias descreve este poder maravilhoso para criar em Jeremias 27.5. Ele repete basicamente a mesma coisa em uma oração que é registrada em Jeremias 32.17. Miquéias falou sobre o poder de Deus trabalhando nele (Miquéias 3.8). Nesta passagem, o paralelismo hebraico sugere que ser cheio de poder é ter a presença do Espírito Santo. Miquéias não está dizendo que ele está cheio de poder e do Espírito Santo, mas que ele está cheio do Espírito, que é a mesma coisa que estar cheio com o poder de Deus. Evangelhos Sinópticos e Atos Nos Evangelhos Sinópticos e Atos dunamis significa o poder de Deus. As três formas que a palavra é usada são: Primeiro, o poder de Deus (Marcos 14.62; Lucas 1.49, Todo-poderoso, ISV). Segundo, em Marcos 13.25 os corpos celestes (poder do céus) diz que têm sido abalados. Terceiro, dunamis é usado para descrever as obras de Jesus. São chamadas de obras de Jesus as coisas poderosas (milagres Mat. 11.20 ISV). Aqui estão as boas novas. Os servos de Jesus têm o mesmo poder do Espírito. Ele nos é dado para executar os poderosos atos do Reino de Deus. O Espírito de Deus traz o poder de Jesus para a Igreja. Em Atos 1.8 é prometido poder para a igreja. Em Atos 2.4 foi cumprida a promessa. O resto de Atos demonstra as obras poderosas do Espírito através dos discípulos. Quando o Espírito vem a nós na conversão, nós também, recebemos o mesmo poder para fazer as obras de Jesus. O Evangelho de João O Evangelho de João não usa o substantivo dunamis. Porém, a forma verbal da palavra aparece em 5.19 onde Jesus falou para os judeus que ele estava impossibilitado (impotente) de fazer qualquer coisa além daquilo que ele via o Pai fazendo. No Apocalipse, Deus é louvado pelo seu poder (Ap. 4.11; 7.12, 19.1). Os Escritos de Paulo. Paulo deposita uma grande ênfase na experiência presente do poder de Deus. A prova central do poder de Deus nos escritos de Paulo é a ressurreição de Jesus. Jesus é a fonte do poder de Deus na Igreja (1 Cor. 1.24). Ele escreve aos leitores de Filipenses que Jesus continuamente envia poder para os seus (Filipenses 4.13). Este verso poderia ser traduzido da seguinte forma, "eu posso continuamente fazer em Jesus, todas as coisas que ele me capacita a fazer". Os crentes vivem no poder de Deus (2 Cor. 6.7;13.3; Ef. 1.19). O poder de Deus vem através de palavras e ações de acordo com 1 Coríntios 2.4-5. É o poder do Espírito Santo que opera os sinais e maravilhas que são as obras do Reino de Deus neste Século de Maldade (Rom. 15.19; o Gal. 3.5). Autoridade (exousia) A palavra em grego para autoridade é exousia. Pode ser definida como direito irrestrito ou liberdade de ação. A forma verbal da palavra pretende exercitar o direito da pessoa. O direito de um rei para reger está baseado em sua autoridade (exousia). A palavra também pode significar a autorização de um oficial ou um mensageiro para levar a cabo uma tarefa específica. Exousia só é usado para as pessoas, nunca em coisas. Para entender o uso do Novo Testamento desta palavra nós criamos um débito para com o livro de Daniel. Deus delega autoridade a governos mundiais. Deus instala e remove os reis (Dan. 2.21; 4.31). Em Daniel descobrimos que a autoridade investida no " filho de homem " é dotada por Deus. Esta autoridade seria dada para o verdadeiro Israel, a igreja (Dan. 7.14) é o poder absoluto do rei para governar o povo de Deus. Na literatura de Rabínica a palavra significa o poder governante. A forma Hebraica (rasuit), não é presente no Antigo Testamento, mas entre os escritos dos Rabinos, e significa um poder autorizado de ação, como o poder delegado a um advogado que é igual ao poder de um embaixador. O uso judicial de rasuit, designa o direito para casar, ensinar, ou herdar. Finalmente, a palavra é usada para denotar liberdade de ação. O Novo Testamento freqüentemente usa o palavra exousia, na maioria das vezes no Apocalipse. No uso secular significava o poder para dar ordens (Mateus 8.9, o Centurião). Poder, Autoridade e os Crentes A versão de Lucas do envio dos discípulos é uma passagem chave para entendermos como a autoridade e poder se aplicam a nós. Poder (dunamis) tem sua fundação na idéia de ser ungido, enquanto autoridade (exousia) tem sua fundação no conceito de ser enviado. Jesus expeliu demônios pela sua autoridade. Ele privou Satanás e seus exércitos do seu poder, que é a habilidade deles fazerem o mal, e destruiu as obras de Satanás, arrebatando assim os homens de seu domínio. Jesus passou a mesma autoridade para os seus discípulos (Mat. 10.1; Marcos 3.15; 6.7; Lucas 10.19). o Evangelho de João nos fala que todo mundo que recebe a Jesus, recebe o poder (exousia) de se tornar seu filho (João 1.12). Três palavras são importantes neste verso. Primeiro, dar. Deus dá a esses que acreditam, o direito de se tornarem seus filhos. Segundo, o direito. Esta é nossa palavra exousia. João não está falando de poder como alguma habilidade para fazer uma certa tarefa, mas de ganhar um status. Jesus dá a esses que acreditam, autoridade plena para se transformarem. Ele nos dá o poder para mudar de estado. Finalmente, filhos. Estes que acreditam se tornam os filhos. John usa um termo que chama a atenção para a comunidade ou família. Como uma parte da família, nós nos tornamos participantes da natureza divina do Pai (2 Pedro 1.4). Quando nós acreditamos, recebemos autoridade (o direito) de mudar nosso estado de filhos de Satanás para filhos de Deus. Lucas nos ensina pelas palavras de Jesus que nós recebemos autoridade (exousia), que é o direito para usar o poder de Deus (a habilidade para realizar uma tarefa) pisar em serpentes e escorpiões. Pense deste modo nisto. Um policial que dirige tráfico não tem o poder para parar um carro porque é muito maior e mais poderoso que ele. Porém, um policial tem a autoridade para parar um carro somente elevando a mão. O governo delegou sua autoridade a ele. O Centurião de Mateus 8.5-13 demonstra este mesmo fato. Ele soube o que era autoridade. Ele tinha recebido sua autoridade de seu superior. Aqueles sob seu comando tinham que seguir suas ordens. A sua autoridade para comandar foi concedida, porque ele também estava debaixo da autoridade de um outro oficial superior, e finalmente do próprio César. A maior autoridade vinha de César, mas o Centurião emitiu as ordens. Este foi um presente de autoridade temporal ao Centurião. Ele não teve que correr a César cada momento que precisou dar uma ordem aos seus seguidores. A mesma idéia é verdade para crentes. Deus passou a sua autoridade a nós através de Jesus que enviou o Espírito Santo para continuar o seu ministério em nós. Fomos autorizados (Atos 1.8) a fazermos suas obras. Nós temos a responsabilidade para exercitar o poder e autoridade que Ele nos deu. Mãos a Obra! Mãos a obra é só uma questão de usarmos a autoridade que nos foi determinada como parte da família de Deus para executarmos as obras de Jesus neste Século de Maldade. Nós temos a autoridade para usar o Seu poder para trazer o Domínio de Deus diariamente a este tempo. Sempre é importante aplicar o que você aprendeu. Pause neste momento e peça a ajuda ao Espírito Santo para meditar em e pôr em prática o seguinte. - De que modos você já usou a autoridade que Deus lhe deu para fazer as Suas obras e falar Suas palavras? De que ajuda você precisa? - Se você pudesse fazer uma obra de Jesus na próxima semana, o que seria?- Como você sabe que você tem autoridade para fazer aquela obra? - Como você traz o poder de Deus para a ação, possibilitando assim que uma obra possa ser realizada? - Por que o Antigo Testamento e a Septuaginta são importantes para interpretarmos o Novo Testamento? - O que você pode fazer para estar melhor preparado para entender estes recursos?





Semana 10 - Poder sobre Demônios


Aprendendo Sobre Demônios Observando a idéia geral! Uma Agressão no Reino de Satanás Há uma relação inseparável entre as palavras e obras de Jesus. O seu ministério de ensino e pregação e os milagres são em essência a mesma coisa. Alguns sugeriram que os milagres de Jesus fossem nada mais que uma forma de grande publicidade. Eles exaltaram interesse na mensagem de Jesus, levando homens e mulheres a prestar atenção no que ele disse. Outros sugeriram que os milagres fossem recompensas para a fé. Quando uma pessoa teve bastante fé, então um milagre pode acontecer. As palavras de Jesus nos Evangelhos Sinópticos, "E disse-lhe: Levanta-te e vai; a tua fé te salvou", poderia validar este tipo de pensamento (Lucas 17.19). Porém, há outros lugares onde milagres aconteceram e o indivíduo não teve uma resposta de pessoal de fé. Certamente o filho da viúva que foi ressuscitado ilustraria bem esta categoria (Lucas 7.11-17). Seria difícil encaixar uma interpretação de que a fé de um homem morto lhe devolveu a vida. Ainda há outra razão oferecida para os milagres de Jesus, é que ele teve compaixão das pessoas em necessidade. Certamente nós vemos sua compaixão nos Evangelhos, o filho da viúva, (Marcos 7.11-17); a multiplicação dos pães, (Marcos 6.30-42). Porém, deve ser destacado que Jesus não curou todo a todos por quem passou. Nas histórias dos Evangelhos, ele deixou muitos doentes e famintos, na realidade, mais do que os que ele curou e alimentou. Se milagres fossem recompensas para a fé das pessoas, então alguém que não é curado mesmo tendo uma fé genuína, pode deduzir que sua fé é insuficiente. Se milagres são evidência da compaixão de Jesus, a pessoa que não é curada poderia vir acreditar que no seu caso Jesus não teve nenhuma compaixão. Nós temos que olhar em algum outro lugar para descobrir o propósito das obras de Jesus. Lembre-se, que as palavras e obras de Jesus são idênticas. Não há nenhuma diferença entre elas. As obras têm o mesmo significado que as palavras. As palavras de Jesus anunciam que o Reino de Deus esta ao nosso alcance. As suas obras demonstram como o Reino de Deus é. Sua pregação, ensino, parábolas, curas, eram anúncios do fato que o Reino tinha chegado e o domínio de Deus destruiria o domínio de Satanás. Parece certo, então, que os milagres de Jesus deveriam ser entendidos no contexto de guerra contra Satanás. João entendeu este conceito quando ele escreveu, "que o mundo inteiro jaz no Maligno"…(1 João 5.19). Paulo fala para os coríntios que Satanás é o deus deste mundo (2 Cor. 4.4). em sua carta circular para as igrejas próximas de Éfeso ele disse às congregações que a igreja não luta contra carne e sangue, o inimigo real é Satanás. Ele descreveu as dimensões assustadoras do poder satânico e insistiu que os leitores se levantassem contra o seu inimigo cósmico, os principados e potestades, os domínios mundiais desta século de maldade. Paulo está convencido de que este Século de Maldade é cheio das armadilhas de Satanás e está separada de Deus e sob o domínio de poderes caídos e principados (Gal. 1.4). O Novo Testamento acredita que enquanto Satanás não está em controle do mundo, ele tem poder e autoridade limitados. As doenças e aflições do gênero humano se originam com ele. Sofrer, tragédia, e dor não são castigos de um Deus bravo. Eles são o resultado de se morar em um mundo caído, e às vezes são um ataque direto do reino de Satanás. Os milagres de Jesus são ataques a Satanás e suas forças diabólicas e invertem o lugar seguro de Satanás e demonstram o Reino de Deus. Jesus anunciou o Reino com suas palavras e construiu uma arena, na qual o Reino invadiu o domínio de Satanás com suas obras. Os milagres de Jesus podem ser vistos em quatro áreas diferentes: expelindo demônios, curando doenças, lidando com natureza, e superando morte. Por trás das Cenas.Demônios. Os gregos pensavam em demônios como espíritos de mortos a quem foram dados poderes sobrenaturais. Os judeus tinham o conceito de anjos e espíritos em lugar de demônios. Anjos eram entendidos como os mensageiros de Deus que, quando apareciam na terra, o faziam em forma de humanos (Dan. 10.18). No Antigo Testamento, Satanás era simplesmente um destes anjos, que através da permissão divina poderia tentar Jó (Jó 1-2). Até mesmo espíritos designados como malignos, eram emissários de Deus quando vistos com olhos do Antigo Testamento (Juízes 9.23; 1 Sam. 16.14-15). No Período de Intertestámentario (404 A.C. -A.D. 4), angelologia (estudo dos anjos) e pneumatologia (estudo sobe os espíritos) dos judeus floresceu. Anjos foram concebidos de como um exército que participará da guerra final contra o mau, como visto no Testamento de Levi 3.3. Em oposição aos anjos bons e espíritos, estão os anjos hostis (caídos) e espíritos maus (1 Enoque 15.8-12; 16.1; Jubileu 12.20), debaixo da liderança de um chamado de Satanás, Mastema, ou Belial (Jubileu 10.12; 10.7; 1.20; 1 Enoque 54.6). Embora estas passagens citadas acima não sejam entendidas como Inspiradas, elas nos dão uma janela para vermos como as pessoas daquele tempo pensavam e possivelmente criam. O que os Demônios Podem Fazer? Eles podem nos ferir, fisicamente, espiritualmente, mentalmente, e emocionalmente (olhar a histórias de demônios em Marcos), e nos iludir doutrinariamente. Onde os Demônios Estão? Alguns estão encadeados até o julgamento (1 Pe. 3.18-22; 2 Pe. 2.4; Judas 6). Outros estão no Abismo até o fim dos tempos (Lucas 8.31; Apocalipse 20.1). enquanto outros estão soltos e livres para fazer todo o dano que puderem (Ef. 6.10-13). O que São Demônios? Eles são inteligentes (Atos 16.16-18), espíritos (Lucas 10.17-20), maus (Mat. 12.43-45), sabem seu próprio fim (Mat. 8.29; Tiago 2.19), têm força sobrenatural (Lucas 8.29; Atos 19.11-17), mas tem que se curvar ao nome de Jesus (Marcos 5.7; Lucas 8.26-29). As Obras de Jesus Sobre os Demônios Quando o Jesus expelia um demônio de uma pessoa, era um ataque direto contra Satanás. No começo do ministério de Jesus (Marcos 1.15), Jesus resistiu aos ataques do inimigo no deserto e demonstrou que uma área da natureza na presença de Jesus tinha sido restaurada. As bestas selvagens estavam com ele mas não o feriram (Marcos 1.13). Quando o Jesus deixou o deserto, ele veio pregar que o Domínio de Deus estava presente na sinagoga de Cafarnaum. Rapidamente quando ele abriu sua boca, as forças demoníacas atacaram. Podemos imaginar que ele poderia estar ensinado sobre o Reino. Um demônio reconheceu Jesus (eu sei que você é o Santo Deus) e o demônio sabia que Jesus tinha vindo para destruí-lo. Jesus repreendeu o demônio e lhe disse que ficasse calado (Marcos 1.25). As duas palavras gregas são muito fortes. Repreensão pode ser definida como ralhar, denunciar, censurar para trazer fim a uma ação. Ficar calado pode ser definido como amordaçar, estrangular, ou pode ser amarrar apertado. Jesus chicoteou o demônio, o denunciou, e o estrangulou e livrou o homem que fora endemoninhado. Não é somente Satanás, o homem forte de Marcos 3.27, que deve ser amarrado. São seus colegas de trabalho que também seriam atacados, estrangulados, sufocados, e destruídos. Quando o Jesus libertou o menino com um espírito mudo (Mat. 17.18; Marcos 9.25; Lucas 9.42) a mesma palavra repreensão é usada. Expulsar demônios e esmagar o governo de Satanás no mundo, eram a prova da verdade que o Reino que Jesus havia anunciado tinha chegado. A chegada do Reino é simultânea com, dependete de, e manifesta com saída de demônios das vidas de pessoas no presente. O Reino chegará em sua plenitude, e de forma mundial na Segunda Vinda de Jesus quando esta atividade cessará. Até este momento futuro, as batalhas vão acontecer, embora a batalha decisiva tenha sido ganha por Jesus na cruz. O chamado do exército de Deus é derrotar Satanás e os seus amigos demoníacos. Mãos a obra na interpretação! Sempre é importante aplicar o que você aprendeu. Pause neste momento e peça a ajuda ao Espírito Santo para meditar em e pôr em prática o que você aprendeu. - Como você entende que Jesus usou os milagres? O que o conduziu a essas convicções?- Você alguma vez teve a experiência de expulsar um demônio? - O que você pensa que é sua responsabilidade nesta área de guerra?



Semana 11 - Poder Sobre as Doenças


Doenças: Uma Obra de Satanás? Observando a Idéia Geral! Um Ataque ao Reino de Satanás Açoitando o Inimigo A idéia das pessoas que viveram no primeiro século era que enfermidades eram uma obra de Satanás, uma arma de sua forca demoníaca. Enfermidades e doenças eram modos através dos quais Satanás regia o mundo. Quando o Jesus curou aqueles que estavam doentes, ele estava exatamente diminuindo a extenção do reino de Satanás. Quando curou, Jesus atacou não só aos demônios, mas atacou suas obras. Ele desfez seus danos. As palavras enfermidades e doenças nas passagens seguintes não comunicam a força do idioma original.. Pois curava a muitos, de modo que todos os que padeciam de qualquer enfermidade se arrojavam a ele para o tocar (Marcos 3:10). E logo se lhe estancou a hemorragia, e sentiu no corpo estar curada do seu flagelo. (Marcos 5:29). E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz e fica livre do teu mal (Marcos 5:34). A palavra original é martix que é definida como um chicote ou um acoite. É a mesma palavra que é traduzida como açoitando em Atos 22.24 e Hebreus 11.36. aparentemente chicote traduz de forma mais próxima o significado destas passagens. A idéia é que aquela enfermidade pode ser vista como sendo uma chicoteada do inimigo. Os chicotes e açoites infligidos pelo mau, eram doenças que a mente ocidental freqüentemente considera como ordinárias, tais como - febres, cânceres, e problemas de coração - Jesus considerou isto como resultado de opressão satânica. Satanás usa um chicote espiritual para infligir dor em seres humanos. Doença não é uma parte do plano de Deus para sua criação. Satanás rege o seu reino através do sofrimento, causando e agonia ao mundo. Jesus veio para tirar o chicote das costas daqueles que eram escravos de Satanás (Lucas 7.21). A Mulher Corcunda: Lucas 13.10-17 A mentalidade do mundo médico é que aquela enfermidade sempre é causada por fatores físicos. Porém, Jesus a associou, direta, ou indiretamente com a perversidade de Satanás. Ele mostrou que aquela senhora esteve amarrada durante dezoito anos, e declarou que sua debilidade física era causada pelo poder de Satanás (Lucas 13.16). Alguém poderia dizer que a mentalidade do Dr. Lucas era diferente da mentalidade médica de hoje. (Esta não é uma discussão querendo dizer que a medicina antiga era melhor, somente que aquele doutor viu a enfermidade de uma perspectiva diferente.) Nós que estamos vivendo sob a mentalidade Ocidental vemos doenças incapacitantes como sendo a vontade de Deus na vida de uma pessoa; ou que nós entenderemos melhor isto quando chegarmos ao céu. A teologia ocidental não abre espaço para intervenção satânica nas enfermidades. Não era assim com Jesus. Em muitas ocasiões ele olhou uma pessoa doente e chamou sua enfermidade de obra do diabo, não a vontade de Deus (Lucas 13.11-16). Esta passagem está carregada com um significado teológico profundo. A pessoa poderia notar que a mulher tinha um espírito de enfermidade. O doutor confirmou a idéia de que enfermidade pode ser infligida por uma força sobrenatural. Lucas comparou este espírito de enfermidade com Satanás, que era quem estava por trás de tudo. Jesus atacou a forca demoníaca quando ele curou esta mulher doente (Lucas 13.13). Edward Langton acredita que demônios especiais vieram ser associados com formas particulares de doença ou enfermidades. Certas doenças foram separadas para serem causadas por demônios específicos (Essentials of Demoniology). A Sogra de Pedro: Lucas 4.28-39 Jesus repreendeu a febre quando ele curou a sogra de Peter. Ele utilizou-se das mesmas palavras que usou contra o demônio em Lucas 13. Considerando que palavras são pistas para nossas interpretações, é minha conclusão que Jesus usou a mesma palavra contra a febre, que ele usou contra o demônio porque ele viu uma unidade letal entre a enfermidade e Satanás. Ele falou diretamente à febre e disse que parasse. O Menino Endemoninhado: Mateus 17.14 Mateus ligou enfermidades e demônios em sua história do menino endemoninhado. Marcos só compartilhou que o menino era endemoninhado. Mateus acrescentou a informação que o menino tinha epilepsia. Jesus repreendeu o demônio atacando suas obras e o menino foi curado. Você é Aquele que Esperávamos? Quando o João Batista recebeu um relatório que Jesus estava curando as pessoas, ele enviou seus discípulos para que questionassem Jesus. Quando os discípulos acharam Jesus, eles perguntaram, você " É o que haveria de vir ou nós devemos esperar outro?" Jesus respondeu "curando muitos que tinham doenças, enfermidades, e espíritos malignos" (Lucas 7.18-21). Neste verso a palavra doença significa chicote ou açoite (veja acima). As pessoas deveriam notar que neste contexto a palavra é usada com doença e espíritos maus. Depois, quando João estava na prisão, ele enviou uma palavra a Jesus pedindo garantia que Jesus realmente veio trazer o Reino. Jesus respondeu a João executando uma cura primeiro e mandando de volta seus discípulos com esta palavra, " Vão dizer a João o que vocês viram e ouviram" (João 7.22). Jesus resumiu seu ministério falando sobre o que tinha sido visto, suas obras, e o que tinha sido ouvido, suas palavras. Ele falou para o João que os cegos recebem visão, os aleijados andam, os leprosos são limpos, os surdos ouvem, os mortos são levantados, e aos pobres é anunciado as boas novas. Que boas novas? O poder de Satanás estava sendo quebrado pelo ministério de Jesus. Como os pobres conhecem esta mensagem? Os cegos estavam sendo curados. Os mancos estavam caminhando. Os leprosos eram limpos. Os surdos podiam ouvir. Os mortos e voltavam à vida. O Reino/Domínio de Deus estava invadindo o reino de Satanás. A Visão de Hoje! Os ocidentais de hoje ainda têm dificuldade em crer que enfermidades podem ser uma obra de Satanás. Eles entendem que esta convicção é bastante medieval, supersticiosa, e totalmente inconcebível em uma era iluminada. O mundo antigo é visto como imaturo e adolescente por isto eles criam que enfermidades poderiam ser causadas por demônios. Para o ocidental aceitar enfermidades como algo demoníaco, é ter um ponto de vista primitivo, animista. A comunidade médica Ocidental está convencida que enfermidades são causadas por vírus e gérmenes, não por forças das trevas. Se por um lado, é certamente verdade que vírus e gérmenes causam enfermidades, é minha convicção de que eles não são a única causa. No ponto de vista Ocidental, a idéia que enfermidades podem ser diretamente uma obra de Satanás é ridicularizado, é desprezado, e é rejeitado. Tome Duas Aspirinas e me Ligue Amanhã O que é a primeira coisa nós fazemos quando temos uma enxaqueca ou febre? Nós oramos ou vamos para o armário de medicamento buscar duas aspirinas? Se é a segunda alternativa, isto diz que nós cremos que enfermidades têm origens físicas e não teológicas? O ponto central desta discussão não é o desdém a tecnologia médica ou a prática médica dos doutores. Toda vez nós temos uma dor de dente, nós não deveríamos automaticamente clamar que Satanás está apunhalando nossos molares. Nós podemos reconhecer o valor dos medicamentos modernos, e ainda podemos ter uma convicção bíblica e prática de que Satanás pode ser a causa do sofrimento físico. Nós ficamos tão profundos porque podemos isolar um vírus de mortal e dar a ele um nome grego ou latino? Um vírus que destrói as crianças, destrói nossas esperanças, e saqueia nossos amados? Há um elemento misterioso e maligno nas enfermidades. Quando o Jesus se deparou com isto, ele não ficou filosofando; ele não fez um estudo psicológico sobre o assunto; ele não teologizou sobre isto; e ele não explicou isto em termos médicos. Ele simplesmente curou as doenças. Oh, ser como Jesus! Mãos a Obra na Interpretação Sempre é importante aplicar o que você aprendeu. Pare neste momento e peça a ajuda ao Espírito Santo para meditar em e pôr em prática o seguinte. - Faz quanto tempo que você levou uma chicoteada espiritual do inimigo? Você viu isto como uma agressão contra você? Por que ou por que não? - Como você acredita que uma doença é causada? - O que você acha do fato que seu ponto de vista ocidental pode te levar a ver doenças de uma maneira não-bíblica? - Como seu ponto de vista faz que você veja, ou não, as doenças como uma arma do inimigo para te derrotar? - De que modo você se identifica com João Batista em sua necessidade de saber se Jesus era realmente o enviado de Deus? Quando você pode ver as boas novas, ou você só pode falar as boas novas? - De que modo você defenderia a convicção que Satanás pode estar na raiz de algumas doenças? - O que você faz? Ora primeiro, então busca cuidados médicos, ou busca atenção médica e então ora? O que isto diz sobre sua teologia?



Semana 12 - Poder sobre a Natureza e Morte

Aprendendo Sobre Milagres na Natureza e Ressurreição Observando a idéia geral! Uma Agressão ao Reino de Satanás Poder sobre a Natureza As forças malignas trazem assolamento ás vidas humanas por demonização e enfermidades. Eles mostram sua influência pervertida indiretamente fazendo com que a natureza aja furiosamente. Esta é uma chave para entendendo os milagres sobre a natureza. A Tempestade no Mar: Marcos 4.35-41 Freqüentemente esta história é usada para mostrar a habilidade de Jesus em trazer harmonia interior. "Quando os ventos e as ondas da vida começarem a afundar seu barco, Jesus estará lá para falar, "Acalma-te, emudece!". Enquanto é verdade que Jesus pode trazer paz a uma vida tempestuosa, este não é o interesse primário de Marcos contando esta história. Ele quis demonstrar aos seus leitores que Jesus estava em conflito até com a natureza. De acordo com Paulo (Rom. 8.21), as forças do mal mantém a criação em cativeiro e corrupção. No princípio quando Deus criou, ele deu domínio aos humanos sobre todas as coisas. Quando Jesus e os seus discípulos estavam no barco, Satanás estava tentando retomar aquele domínio. Os doze, em medo, choraram, " Mestre, nós perecemos "! Eles despertaram Jesus e imediatamente ele repreendeu o vento. A palavra que o Marcos usou para a repreensão, foi a mesma palavra dita ao homem endemoninhado na sinagoga e contra a febre da sogra de Pedro. Jesus falou à tempestade e disse para o mar ficar quieto. Novamente a mesma palavra foi usada por Jesus como a que ele falou ao endemoninhado na sinagoga. Ele simplesmente ralhou o mar da mesma maneira que ele fez com o demônio. Pode ser dito que Jesus usa as mesmas palavras lidando com demônios e enfermidades, que ele usou lidando com a tempestade no mar, porque ele os viu que tinham a mesma causa. Libertando o endemonhinhado, Jesus atacou a pessoa do demônio. Curando a sogra e acalmando o mar, ele atacou a obra do demônio. Poder Sobre a Morte A morte era o último cetro do domínio de Satanás. Era sua arma mais poderosa e temida. Era o fim! Para aqueles que passavam fome, havia esperança que eles viveriam para comer novamente. Para aqueles que sofriam com enfermidades, havia esperança de que eles seriam curados. Mas, para aqueles que morriam, não havia mais esperança. O sepulcro deu a sentença final contra todas as esperanças da raça humana. Foi na arena da morte que Jesus quebrou Satanás. Os milagres de ressurreição são aspectos importantes do ministério do Reino de Jesus. Há três histórias específicas e uma geral que falam sobre ressureição de pessoas nos Evangelhos. O Filho da Viúva: Lucas 7.11-17 Nain era aproximadamente vinte e cinco milhas de Cafarnaum. Quando Jesus estava viajando para Nain com seus discípulos que ele encontrou um enterro. Movido de compaixão pela mãe do menino morto, ele tocou o caixão e falou ao jovem. Para a surpresa do cortejo, o menino morto sentou-se e falou. Quando o Jesus trouxe o domínio de Deus à arena da morte, seu poder foi quebrado. Na frieza e falta de esperança da vida desta viúva, Jesus trouxe o calor e a compaixão do Reino. A Filha de Jairo: Marcos 5.21-24, 35-43, Jairus era líder na sinagoga local. Ele foi confrontado com a doença de sua filha de doze anos. Ele buscou Jesus para pedir ajuda. A caminho da casa de Jairo, Jesus parou e curou uma mulher que teve um fluxo de sangue pelo mesmo período que a filha de Jairo viveu. Conforme Jairo, Jesus, e os seus discípulos estavam chegando à casa, ele foi saudado com as trágicas notícias que sua filha tinha morrido. A parada para mostrar compaixão à mulher com a hemorragia tinha sido cara. Os criados disseram a Jairo que não havia mais necessidade de Jesus. A morte havia calado todas as aspirações e otimismo da família de Jairo. A sua filha estava morta. It was final! Uma dificuldade que temos como ocidentais depois de 2,000 anos que as histórias das Escrituras, são os dois milênios de tradição Cristã. Nós vemos o lado positivo da Páscoa. Nós já não vemos a morte com os mesmos olhos que as pessoas que viviam antes da ressurreição de Jesus viam. Nós enchergamos a morte como uma porta para o futuro, uma entrada para a presença de um pai amoroso com quem nós teremos comunhão para sempre. Faça um esforço agora para deixar que seu entendimento Cristão sobre a morte seja modificado temporariamente. Olhar a morte como ela era vista antes da ressurreição de Jesus. Era o fim. Nenhuma esperança, porque a própria vida já estava perdida. Coloque-se por um momento em um cemitério antigo e veja um pai enterrar sua única filha de doze anos, morta antes que sua vida alcanaçasse sua expressão mais plena. Compreenda a agonizante notícia do fim enrolada nas vestes da morte, enquanto você encara a dura e fria realidade que sua única filha partiu sem expectativa de vê-la novamente. Sinta o vaziu, a negação, o buraco, o sentimento desorientado que Jairo deve ter sentido quando ele ouviu a notícia que sua filha estava morta. A morte deve ter atingido seus ouvidos como uma martelada. Ela está morta; não aborreça mais o mestre. A depressão já estava começando. Por outro lado, Jesus teve uma visão diferente. Ele começou a mudar a atmosfera ao seu redor. Ele mandou todos para fora do quarto da menina exceto a mãe e o pai. Ele falou ao corpo morto e inanimado, e a vida veio e rapidamente como uma torrente de água. A vitória tinha sido arrebatada das mandíbulas de derrota. A morte havia sido conquistada com o domínio de Deus. Jesus tinha entrado no acampamento do inimigo e destruído sua maior arma. Jesus estava no ataque, saqueou a casa do homem forte. Ele expulsou demônios; acalmou tempestades; curou o doente; amaldiçoou o sem fruto; alimentou o faminto; e mandou a morte de volta a cova. A vitória sobre o sepulcro era o sopro final. Era um antegosto do último golpe de vitória quando o Jesus foi ressucitado da morte pelo poderoso domínio de Deus. Os escritores dos Evangelhos não apresentam Jesus como uma vítima que é conduzida para o sacrificio. Ele era o conquistando que se submeteu à cruz para que pudesse ascender ao trono. A morte de Jesus não era um fim. Satanás pode ter pensado que tinha ganho. Mas não aconteceu. A morte de Jesus foi só um meio para a vitória final sobre Satanás, sua ressurreição. Jesus nunca anunciou sua morte sem anunciar a ressurreição (Mat. 16.21; 17.22-23; 20.17-19; Marcos 8.31-33.; Lucas 9.22). As implicações cósmicas da guerra e julgamento estão todas lá na cruz: escuridão em uma hora estranha, pedras se dividindo, um terremoto, pessoas saindo dos cemitérios. A guerra tinha acontecido e Satanás tinha perdido. A ressurreição de Jesus assegura, confirma, e completa a vitória do Reino de Deus sobre o reino de Satanás. É por esta mesma razão que a ressurreição está no coração da mensagem da Igreja primitiva. Era o anúncio final de que Deus ganhou a batalha e os primeiros frutos do Século vindouro haviam chegado. Paulo insistiu que não houvesse nenhum Cristianismo sem a ressurreição (1 Cor. 15.14, 17). Foi um evento decisivo na história. Se Jesus não tivesse voltado da tumba, Satanás realmente teria sido mais forte que Deus. A morte foi um pouco romantizada no Cristianismo Ocidental. É vista freqüentemente como uma doce partida provida por um Pai amoroso, que com suavidade nos chama casa para estar com ele. Não era assim com os primeiros cristãos! Eles viam a morte como um inimigo, uma obra de Satanás para os destruir. Paulo falou aos Coríntios que a morte era o último inimigo a ser destruído (1 Cor. 15.26). Era o último cronologicamente, mas também porque era a fortaleza mais poderosa de Satanás. O autor de Hebreus resume isto: para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo (Heb. 2.14). Resumo O ministério do Reino de Jesus pode ser visto claramente em suas palavras e obras. O seu ministério sobre demônios, enfermidades, natureza, e morte são modelos para os seus seguidores repetirem. O Reino de Deus é mais que uma teologia para estabelecermos; é uma vida a ser vivida. Nosso trabalho como crentes é levar a sua palavra e obras a este Século de Maldade Presente. Nós deveríamos continuar sendo treinados e sensíveis, olhando o que o Pai está fazendo, e continuamente em ação. Mão a obra na Interpretação! Sempre é importante aplicar o que você aprendeu. Pause neste momento e peça a ajuda do espírito santo para meditar em e pôr em prática o seguinte. - Quando foi a última vez era você se comandou o clima? Você acredita que você pode falar ao tempo quando está ameaçador? Que resultados seriam possíveis?- De que modo sua vida demonstra que você vive com menos que a vida abundante que vem com o domínio de Deus? - Como você pensa que o Jesus poderia responder a você quando você promete muito mas falha em produzir o que o Reino deveria reproduzir através de sua vida? - Como, viver o lado positivo da Páscoa interfere em nossa visão da morte? - O que você acha que aconteceria se você orasse para alguém ressuscitar? - Como a ressurreição muda sua visão da finalidade da morte



Semana 13 - Vivendo Entre Dois Períodos


A Consumação do Reino Observando a idéia geral! Tensão Entre as Duas Eras Nós vivemos na tensão das duas eras: este Século de Maldade Presente e o Período Por Vir. Em sua primeira vinda, Jesus trouxe o futuro para o presente. Nós não temos que esperar para experimentar o futuro daqui a muito tempo. Nós podemos experimentar o Reino mesmo durante este Século de Maldade em que vivemos. A morte de Jesus na cruz tornou possível a nós entrarmos no Por Vir, agora. Naquele evento, os crentes foram transferidos do reino de escuridão para o Reino de Deus (Col. 1.13). Estas são as boas novas. Crentes podem viver a vida do Por Vir agora. Quando o Paul fala de estar "em Cristo", ele está dizendo que os crentes podem experimentar o poder e a vida do Por Vir em sua realidade presente (2 Cor. 5.17). Como nós dissemos repetidamente, nós vivemos neste Século de Maldade Presente mas com a vida e poder do Por Vir. Mesmo que a experiência presente do Reino futuro seja só parcial, é real. O poder completo do Por Vir nao será espressado completamente em todo momento enquanto jpermanecer este século de maldade. Para completar a obra que Jesus já começou, a inauguração do Reino, ele tem que voltar para que a consumação do Reino aconteça. A Consumação do Reino (A Segunda Vinda) A seguir estão as palavras que o Novo Testamento usa para o evento da Segunda Vinda. Elas são: Parousia Esta palavra pode ser traduzida como vinda (1 Thess. 3.13, 1 Cor. 16.17). Esta palavra é freqüentemente usada de forma quase técina, e expressa a visita de uma pessoa que tem um alto grau alto de importância, especialmente imperadores ou reis que estivessem visitando as suas províncias. Jesus é apresentado no Novo Testamento como estando assentado à direita de Deus no céu. Ele visitará novamente a terra, pessoalmete (Atos 1.11) ao fim dos tempos (Matt. 24.3). Ele virá em poder e glória (Mat. 24.27) levantar os mortos em Cristo (1 Cor. 15.23). Ele juntará seu povo (2 Tes. 2.1; veja. Mat. 24.31) e destruir o mal (2 Tes. 2.8). Apokalypsis Esta palavra é traduzida por manifestar (2 Tes. 1.7). Que também poderia ser traduzida como tirar o véu ou revelação. A Segunda Vinda revelará o Senhorio de Jesus para o mundo (Fp. 2.10-11). Seu apocalipse será a revelação ao mundo da glória e poder que lhe pertencem agora (2 Tes. 1.7). Epiphaneia Esta palavra é traduzida como manifestação (2 Tes. 2.8). Mas também poderia ser traduzida como aparecimento e indicaria a visibilidade do retorno de Jesus. Enquanto largamente limitado nas Cartas denominadas Pastorais, Paulo usou esta palavra para dizer à igreja de Tessalônica que Jesus matará o iníquo pelo sopro de sua boca e o " destruirá pela epiphaneia da sua parousia " (2 Tes. 2.8). O retorno de Jesus não será secreto ou escondido, mas será uma intervenção visivel da glória de Deus na história. A Segunda Vinda é o retorno pessoal e visível do mesmo Jesus que partiu conforme o registro de Lucas em Atos 1.11. A primeira vez em que Jesus veio, ele trouxe o Reino de Deus e derrotou Satanás. A segunda vez que ele vier haverá uma restauração plena do domínio de Deus no mundo. A posição clássica encontrada na igreja primitiva conhecida como o Credo dos Apóstolos e o Credo de Nicene é diferente da posição adotada por teólogos dispensacionalistas modernos. A teologia Dispensacionalista ensina que a vinda de Jesus acontecerá em duas partes: a primeira, no arrebatamento secreto da igreja; a segunda, aproximadamente sete anos depois. Frequentemente chamado de dispensacionalismo pretribulacional, esta visão é explicada na Bíblia de referência Scofield e pelos professores modernos como Hal Lindsey. Dr. John Walvoord, Um dos ex-presidentes do Seminário Teológico de Dallas, admitiu em seu livro "The Rapture Question" (A Questão do Arrebatamento, Primeira publicação em 1957) que o pretribulacionismo, a vinda de Jesus para a igreja antes da grande tribulação, não é ensinado explicitamente nas Escrituras. Esta afirmação que apareceu na primeira impressão do livro em 1957 foi apagada em edições mais recentes (Ladd. UMA Teologia do Testamento Novo. Revisado. 602 "A Theology of the New Testament"). Subindo (Arrebatamento) O termo mais comum usado para a subida dos cristãos na Segunda Vinda é arrebatamento. Este evento é descrito em 1 Tessalonicenses 4.16-17. a subida dos crentes é o modo de Paulo expressar a transformação súbita do viver em um corpo fraco, corrutível desta ordem física para um corpo poderoso, incorruptível que pertence à nova ordem do Por Vir. É o sinal da mudança do nível de existência mortal para imortalidade (Ladd. TNT Edição Revisada. 610-611.) O Dia Outra palavra é o dia. Esta expressão aparece de várias formas diferentes, inclusive o dia do Senhor, o dia do Senhor Jesus, o dia do Senhor Jesus Cristo, o dia de Jesus Cristo, o dia de Cristo, e aquele dia. Devido ao fato que para Paulo e para a Igreja primitiva o Cristo exaltado é o Senhor (Fp. 2:11), esforços para distinguir entre o Dia do Senhor e o Dia de Cristo, (deduzindo-se que eles falam de duas questões escatológicas diferentes - um para o Israel e um para a Igreja) são vãos. Todos se referem a um único evento. A Vinda de Jesus é um evento para todas as pessoas. Significará salvação ou julgamento dependendo da relação da pessoa com Jesus. Salvação não é somente para os indivíduos; é também para a transformação da ordem física. A vinda de Jesus é um evento cósmico no qual Deus, que já visitou os homens na primeira vinda de Jesus os visitará novamente como o Cristo glorificado. A meta da redenção não é nada menos que o estabelecimento do Domínio de Deus sobre toda a criação. Outros Termos a Serem Observados Rebelião A palavra é apostasia e foi traduzida por alguns Teólogos Dispensacionalistas como partindo. Não há nenhum apoio para tal tradução nas literaturas antigas. A palavra normalmente significa oposição sincera a Deus. Isto não é afastar-se como foi frequentemente sugerido, tanto quanto é apatia para com Deus e sua autoridade (1 Tim. 4.1). O Iníquo Revelado Isto é normalmente compreendido como se referindo ao Anticristo. Aqui está um pensamento interessante. Se o verso 1 significa o arrebatamento dos santos antes da tribulação como declarou John Walvoord em "The Rapture Question" A questão do Arrebatamento (152), e no verso 2, o dia do Senhor é a segunda vinda de Jesus, e a rebelião e o iníquo são revelados durante a tribulação quando a igreja já foi arrebatada, então o Paul está dizendo para o Tessalonicenses algo que eles realmente não precisariam saber porque eles já teriam sido arrebatados. Obviamente, ele está lhes falando algo que eles deveriam observar que não havia acontecido, assim eles poderiam acalmar-se sobre as informações recebidas. Paul deixa os seus leitores com uma descrição do caráter do Anticristo. O espírito de Anticristo está sempre aqui (1 João 4.3). Na conclusão deste século de maldade presente, todo o mal será encarnado em um ser humano o Anticristo. Ele vai reivindicar para si toda a autoridade tanto secular quanto sagrada. Ele exigirá submissão total inclusive adoração. O seu caráter é sem lei. O destino é ser sentenciado à destruição. Sua atividade será levantar-se contra Deus. Eu não acredito que Paulo está se referindo a um templo reconstruído. O templo não havia nem sido destruído e a palavra que ele usa não são é templo inteiro mas o santuário íntimo. Ele usa esta palavra depois em sua carta aos coríntios significando a igreja (1 Cor. 3.16-17). É uma maneira metafórica do Anticristo expressar um desafio contra Deus. A Vinda do Reino Quando Jesus fala de consumação, ele o faz através de símbolos. O Evangelho de Marcos descreve brevemente o fim deste Século de Maldade Presente e a Vinda do Reino. Jesus fala sobre este evento como algo catastrófico no qual o todo os cosmo será afetado. Corpos celestes contorcemdo-se conforme o sol se escurece e a lua vira sangue. Nós temos que nos lembrar que esta linguagem poética e é melhor compreendida com o entendimento do Antigo Testamento. Dr. Ladd sugere que estas palavras em Marcos 13.24-25 não devem ser interpretadas de forma literal, mesmo elas apontando de forma futura para eventos cósmicos. O Antigo Testamento sugere freqüentemente que o uso desta linguagem mostra que julgamento divino está as portas. Então O Que Nós deveríamos Fazer? Várias observações de Jesus poderiam nos levar a acreditar que a vinda do Reino é iminente (Mat. 10.23; Marcos 9.1; 13.30-31). Por outro lado, há outras declarações que indicam há uma demora antes da vinda da consumação (Marcos 13.7-10; Lucas 19.11). A tensão entre o vinda iminente e a demora do Reino é característica da Teologia do Reino. Nós vivemos entre o presente e o "ainda por vir". Esta incerteza freqüentemente é difícil para o ocidental aceitar. Todos nós tentamos muitas vezes harmonizar o que deveria permanecer em tensão. Quando nós levamos um lado acima do outro, nós enfatizamos um quadro para a exclusão do outro. Nós temos que entender padrões de pensamentos bíblicos no contexto histórico no qual eles eram determinados, em lugar de encaixá-los a nossas próprias categorias analíticas modernas. Está claro. Jesus voltará. Não está claro quando será este momento. O que nós devemos fazer? Ocupe-se ensinando as palavras e fazendo as obras do Reino neste Século de Maldade Presente. Mãos a obra na Interpretação! Sempre é importante aplicar o que você aprendeu. Pause neste momento e peça a ajuda do espírito santo para meditar em e pôr em prática o seguinte.- Como o fato de você viver na tensão entre duas épocas diferentes afeta sua vida diária? O que você não está fazendo que deveria fazer? - De que modos a Teologia Dispensacionalista que acredita no arrebatamento pretribulacional da igreja, o levou a viver fora da vida presente do Reino?- Como a consumação do Reino o leva a ensinar as palavras e fazer as obras de Jesus? Se não, por que?- Enumere três coisas que você pode fazer esta semana para mostrar que você está levando o Reino de Deus àqueles ao seu redor?

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