quinta-feira, 25 de setembro de 2008

O Lenhador


Esta é a história de Pedro,

um ótimo lenhador que chegou a uma madeireira procurando emprego.

O capataz pediu para que ele trabalhasse o dia para que pudesse ser verificada a sua capacidade de derrubar árvores.

O capataz se surpreendeu com o resultado.

Pedro era capaz de derrubar dez árvores, enquanto o normal era abater duas por dia !

O melhor lenhador do local derrubava quatro !

Diante disso, Pedro foi alvo de comentários por parte de todos, pois, era o melhor lenhador que se conhecia.

Foi um verdadeiro sucesso.

Porém, depois de algum tempo, com o decorrer dos dias, Pedro foi decaindo de produção até que passou a ser o pior de todos os lenhadores.

O que estaria acontecendo ?

O capataz, preocupado, procurando saber o que estava havendo, chamou Pedro e disse:

- No dia em que você chegou aqui derrubou dez árvores, sem demonstrar cansaço e assim continuou por algum tempo.

Mas ultimamente o vejo abatido e esgotado, sua produção foi caindo e você tem derrubado apenas uma árvore por dia.

O que houve ?

- Não sei, respondeu Pedro.

Estou trabalhando como nunca trabalhei antes;

tenho me esforçado três vezes mais, sou o primeiro a ir para a mata e o último a voltar !

O capataz pensou um pouco e perguntou a Pedro:

- Pedro, neste tempo que está aqui, quantas vezes você amolou o machado ?E Pedro, um pouco atrapalhado, respondeu:

- Nenhuma, não tive tempo.

E O NOSSO MACHADO, COMO ANDA ?

Bem, já deu para perceber que nessa história, o machado representa a nossa experiência, vivência, potencialidade, esforço e conhecimento.

Podemos ser muito ricos dessas qualidades todas, porém, se elas não forem constantemente aprimoradas, o fio do machado começa a ficar obsoleto e inadequado.

É claro, amolando-o constantemente!

Ou seja, ficando sempre aberto para novos conhecimentos ou até para rever e reformular o que já sabemos.

O verdadeiro sábio é aquele que tem consciência de quanto mais se aprende, menos sabe.

Hoje, para que um profissional mantenha sucesso, é necessário uma boa dose de capacidade inovadora.

ESSE ENCONTRO É UM CONVITE PARA SE AMOLAR O MACHADO.

(anônimo)